Considerações sobre analgesia controlada pelo paciente em hospital universitário / Patient controlled analgesia in a university hospital
Rev. bras. anestesiol
;
53(1): 69-82, jan.-fev. 2003. tab
Artículo
en Portugués, Inglés
| LILACS
| ID: lil-335043
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
O rápido progresso obtido nas técnicas cirúrgicas e anestésicas nos últimos anos proporcionou extraordinário aumento das indicações de procedimentos invasivos. Por outro lado, com o envelhecimento da populaçäo, o período de recuperaçäo pós-operatória passou a ser motivo de maior preocupaçäo da equipe de saúde. Para tanto, novas técnicas de analgesia foram criadas e desenvolvidas e, dentre elas, destaca-se a Analgesia Controlada pelo Paciente (ACP). Em nosso país, o Serviço de Dor Aguda (SEDA) da Disciplina de Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos, do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, utiliza há muitos anos esta técnica de analgesia. Com a finalidade de atestar a qualidade do serviço prestado, a pesquisa objetiva verificar a eficácia e segurança do método, assim como identificar e caracterizar a populaçäo atendida.MÉTODO:
De modo retrospectivo, foram avaliados 679 pacientes tratados pelo SEDA, exclusivamente com o método de ACP, durante três anos. Os pacientes foram incluídos na análise aleatoriamente, sem restrições quanto à idade, ao sexo, ao tipo de cirurgia e considerando-se unicamente a possibilidade de indicaçäo da ACP. Foram estudados os seguintes atributos sexo, idade, tipo de cirurgia, intensidade da dor, dias de acompanhamento, analgésicos utilizados, vias de administraçäo, ocorrência de efeitos colaterais e complicações da técnica.RESULTADOS:
3,96 por cento dos pacientes submetidos a cirurgias e 1,64 por cento dos internados no período observado foram acompanhados com técnica ACP. A cirurgia torácica foi a mais freqüentemente atendida, com 25 por cento dos pacientes. A morfina foi o medicamento mais utilizado (54,2 por cento), sendo a via peridural a preferencial (49,5 por cento). A escala numérica verbal média foi de 0,8 (0-10). Os efeitos colaterais ocorreram em 22,4 por cento dos doentes tratados.CONCLUSÕES:
Os resultados foram considerados excelentes quanto à qualidade da analgesia, embora com ocorrência de efeitos colaterais indesejáveis, tendo havido boa aceitaçäo da técnica de analgesia pelas clínicas atendidas
Texto completo:
Disponible
Índice:
LILACS (Américas)
Asunto principal:
Calidad de la Atención de Salud
/
Brasil
/
Eficacia
/
Analgesia Controlada por el Paciente
/
Hospitales Universitarios
Tipo de estudio:
Estudio observacional
Límite:
Femenino
/
Humanos
/
Masculino
País/Región como asunto:
America del Sur
/
Brasil
Idioma:
Inglés
/
Portugués
Revista:
Rev. bras. anestesiol
Asunto de la revista:
Anestesiología
Año:
2003
Tipo del documento:
Artículo
País de afiliación:
Brasil
Institución/País de afiliación:
Universidade Estadual Paulista/BR
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