Hiperreflexia autonômica em gestante tetraplégica: relato de caso / Autonomic hyperreflexia in tetraplegic pregnant patient: case report
Rev. bras. anestesiol
;
53(4): 481-488, jul.-ago. 2003.
Artículo
en Portugués
| LILACS
| ID: lil-351784
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
As complicações da gestante com lesäo medular incluem infecções urinárias, calculose renal, anemia, úlceras de decúbito, espasmos musculares, sepsis, hiperatividade uterina e a hiperreflexia autonômica. Durante a anestesia a hiperreflexia autonômica é a complicaçäo mais importante, que deve ser, antes de tudo, prevenida. Ela é freqüentemente desenvolvida em pacientes com transecçäo medular ao nível da quinta à sétima vértebra torácica, ou acima. Nosso relato tem com objetivo apresentar um caso de gestante tetraplégica, com lesäo ao nível da sexta vértebra cervical, que se submeteu à operaçäo cesariana sob anestesia peridural contínua com bupivacaína a 0,25 por cento sem vasoconstritor, associada ao fentanil. RELATO DO CASO Paciente tetraplégica, primigesta à termo, idade gestacional de 39 semanas, branca, 22 anos, 63 kg, 168 cm de altura, estado físico ASA II, internada para ser submetida a cesariana eletiva. Relatava trauma raquimedular ao nível de C6 há 3 anos. Após hidrataçäo prévia com 1500 ml de soluçäo fisiológica, procedeu-se à anestesia peridural com punçäo mediana no espaço L3-L4 com a paciente em decúbito lateral, agulha Tuohy descartável calibre 17G e sem botäo anestésico prévio. Imediatamente após a introduçäo da agulha, observou-se contraçäo da musculatura paravertebral adjacente, aumento da pressäo arterial (PA = 158 x 72 mmHg) e aumento da freqüência cardíaca (FC = 90 bpm). No entanto, a paciente näo relatava dor. Retirou-se agulha e fez-se o botäo anestésico, dando-se seqüência ao bloqueio peridural, com injeçäo de 20 ml de bupivacaína a 0,25 por cento sem vasoconstritor associados a 100 æg de fentanil espinhal e passagem de cateter peridural em sentido cefálico (3 a 4 cm). A cirurgia transcorreu sem intercorrências, näo havendo necessidade de complementaçäo do bloqueio em nenhum momento. Houve dois episódios de hipotensäo arterial nas primeiras 24 horas do pós-operatório, tratados com infusäo de soluçäo de Ringer com lactato. O cateter peridural foi mantido por 48 horas. A alta hospitalar ocorreu após três dias de internaçäo.CONCLUSÕES:
Para gestantes paraplégicas ou tetraplégicas a anestesia peridural contínua com baixa concentraçäo de anestésico local sem vasoconstritor associado ao fentanil é uma boa indicaçäo para conduçäo do parto normal instrumentado ou não,...
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Embarazo
Idioma:
Portugués
Revista:
Rev. bras. anestesiol
Asunto de la revista:
Anestesiología
Año:
2003
Tipo del documento:
Artículo
País de afiliación:
Brasil
Institución/País de afiliación:
Centro Médico de Campinas/BR
/
Sociedade Brasileira de Anestesiologia/BR
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