Colpopexia sacroespinhal: análise de sua aplicação em portadoras de prolapso uterovaginal e de cúpula vaginal pós-histerectomia / Sacrospinous colpopexy: analysis of its use in patients with uterovaginal and vaginal vault prolapse after histerectomy
Rev. bras. ginecol. obstet
;
26(10): 757-764, nov.-dez. 2004. ilus, tab
Artículo
en Portugués
| LILACS
| ID: lil-393374
RESUMO
OBJETIVO:
analisar os resultados de uma variante técnica de colpopexia sacroespinhal para tratamento cirúrgico do prolapso de cúpula vaginal, e também como medida adjuvante nos casos de prolapso uterovaginal total, visando facilitar o procedimento.MÉTODOS:
quarenta e seis pacientes foram operadas e acompanhadas por período de 12 a 44 meses, com média de 32 meses. Vinte e três pacientes apresentavam prolapso de cúpula vaginal (GCúpula) e 23 eram portadoras de prolapso uterovaginal (GUtero). O critério de inclusão foi a presença de prolapso sintomático grau III ou IV, segundo a classificação proposta pela Sociedade Internacional de Continência. Foram excluídas pacientes portadoras de prolapso de menor grau. A média de idade das pacientes foi semelhante 67,0 anos no GCúpula e 67,5 anos no GUtero. O índice de massa corpórea médio também foi semelhante, sendo de 27,4 kg/m² no GCúpula e de 25,6 kg/m² no Gútero. A paridade variou de 0 a 13 partos nas pacientes do GCúpula, com média de 4,4 partos, e de 1 a 13 partos nas pacientes do GUtero, com média de 6,2 partos. Entre as 23 pacientes do GCúpula, oito (34,7 por cento) já haviam sido submetidas à cirurgia para correção do problema, sem sucesso. Os resultados obtidos em ambos os grupos foram analisados e comparados. O método utilizado obedece a princípios anatômicos bem definidos, e difere da técnica original pelo emprego de porta-agulha curvo orientado de cima para baixo para transfixar o ligamento sacroespinhal direito com suturas sob visão direta, aproximadamente dois cm medialmente à espinha isquiática, minimizando assim o risco de lesão dos vasos e nervo pudendo.RESULTADOS:
a média de duração da cirurgia foi de 90,0 minutos no GCúpula e 119,5 minutos no GUtero (p<0,05). Ocorreram três transfusões sanguíneas, uma no GCúpulae duas no GUtero, não havendo lesões vesicais, retais, ureterais ou óbitos em nenhum dos grupos. A incidência e o tipo de complicações pós-operatórias foram semelhantes nos dois grupos estudados infecção urinária, granuloma, retenção urinária, neuropatia transitória, dor na nádega e transfusão sanguínea. O comprimento vaginal médio após a operação foi de 7,6 cm nas pacientes do GCúpula e de 7,3 cm nas do GUtero (p>0,05). O resultado anatômico dos compartimentos vaginais apical, anterior e posterior foi satisfatório em mais de 90 por cento das pacientes de ambos os grupos. O resultado funcional também foi semelhante...
Texto completo:
Disponible
Índice:
LILACS (Américas)
Asunto principal:
Prolapso Uterino
/
Histerectomía Vaginal
Límite:
Aged80
/
Femenino
/
Humanos
Idioma:
Portugués
Revista:
Rev. bras. ginecol. obstet
Asunto de la revista:
Ginecologia
/
Obstetrícia
Año:
2004
Tipo del documento:
Artículo
País de afiliación:
Brasil
Institución/País de afiliación:
Santa Casa/BR
/
Universidade Estadual de Londrina/BR
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