Limitação de suporte de vida em três unidades de terapia intensiva pediátrica do sul do Brasil / Life support limitation at three pediatric intensive care units in Southern Brazil
J. pediatr. (Rio J.)
;
81(2): 111-117, mar.-abr. 2005. tab, graf
Artículo
en Portugués
| LILACS
| ID: lil-406504
RESUMO
OBJETIVO:
Avaliar os modos de morte e fatores associados à limitação de suporte de vida em três unidades de terapia intensiva pediátrica do sul do Brasil.MÉTODO:
Estudo transversal e retrospectivo em que foram revisados todos os óbitos ocorridos em 2002 em três unidades de terapia intensiva pediátrica de referência de Porto Alegre por uma equipe de pesquisadores treinados para esse fim. Foram avaliadas as características gerais, o modo de morte (ressuscitação cardiopulmonar, morte encefálica, ordem de não reanimar, não oferta e retirada de suporte vital - esses três últimos agrupados em limitação de suporte de vida), o tempo de internação - hospitalar e na unidade de terapia intensiva pediátrica -, o plano de final de vida e a participação da família nessa decisão. Para as comparações, foram utilizados o teste t de Student, Mann Whitney, qui-quadrado, odds ratio e análise multivariada.RESULTADOS:
Aproximadamente 53,3 por cento dos óbitos receberam ressuscitação cardiopulmonar. A incidência de limitação de suporte de vida foi de 36,1 por cento, havendo diferença significativa (p = 0,014) entre os hospitais (25 versus 54,3 e 45,5 por cento). A forma de limitação de suporte de vida mais freqüente foi "ordem de não reanimar" (70 por cento). Observou-se associação entre limitação de suporte de vida com presença de doença crônica (odds ratio = 8,2; IC95 por cento = 3,2-21,3) e tempo de internação na unidade de terapia intensiva pediátrica > 24h (odds ratio = 4,4; IC95 por cento = 1,6-11,8). A participação da família e dos comitês de ética no plano de final de vida foi inferior a 10 por cento.CONCLUSÕES:
A ressuscitação cardiopulmonar ainda é oferecida em uma freqüência maior do que a descrita nos países do hemisfério norte, enquanto que a limitação de suporte vital é realizada preferentemente através da ordem de não reanimar. Esses achados e a pequena participação da família refletem dificuldades em relação às decisões de final de vida enfrentadas por intensivistas do sul do Brasil.
Texto completo:
Disponible
Índice:
LILACS (Américas)
Asunto principal:
Cuidado Terminal
/
Unidades de Cuidado Intensivo Pediátrico
/
Muerte
/
Cuidados para Prolongación de la Vida
Tipo de estudio:
Estudio observacional
/
Estudio de prevalencia
/
Estudio pronóstico
/
Factores de riesgo
Límite:
Niño
/
Child, preschool
/
Femenino
/
Humanos
/
Masculino
País/Región como asunto:
America del Sur
/
Brasil
Idioma:
Portugués
Revista:
J. pediatr. (Rio J.)
Asunto de la revista:
Pediatría
Año:
2005
Tipo del documento:
Artículo
País de afiliación:
Brasil
Institución/País de afiliación:
Hospital da Criança Santo Antônio/BR
/
Hospital de Clínicas de Porto Alegre/BR
/
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/BR
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