Repensando a neurose obsessiva à luz das primitivas experiências do self / Re-thinking obsessive neurosis through the light of the selfs primitive experiences
Rev. bras. psicanál
;
37(1): 119-144, 2003. ilus
Artículo
en Portugués
| LILACS
| ID: lil-413645
RESUMO
O autor parte do conceito de posição autística-contígua de T. Ogden (1989) para repensar a neurose obsessiva e sugerir uma nova compreensão da dinâmica dessa psicopatologia. Conjetura que essa neurose seria manifestação de uma catástrofe nos primórdios do desenvolvimento humano. O modo autístico-contíguo de organizar as experiências do indivíduo parte da concretude sensorial e tece um assoalho sensorial (Grotstein, 1987) sobre o qual as experiências do self poderão (ou não) configurar-se. A qualidade das primeiras relações objetais é de suma importância para a estruturação estável desse assoalho sensorial, uma vez que este se constrói na conjugação da rêverie (Bion) com o holding (Winnicott). Quando há dificuldades nessas primeiras relações, podem surgir falhas no modo autístico-contíguo de gerar a experiência do self. Os sintomas e defesas obsessivo-compulsivas seriam manifestações dos primeiros esforços do bebê no sentido de ordenar e vincular suas experiências sensoriais primordiais. Diferentemente da concepção mais clássica da neurose obsessiva, que a concebia como manifestação de conteúdos edípicos mal elaborados na mente do indivíduo, o autor sugere uma mudança do enfoque no sentido de algo mais primitivo a estruturação de sua mente, ou a construção do seu assoalho sensorial. O autor utiliza material clínico de um paciente (bastante criativo, um poeta) com fortes traços obsessivo-compulsivos para ilustrar as conjeturas propostas.
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Asunto principal:
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Límite:
Adulto
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Humanos
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Idioma:
Portugués
Revista:
Rev. bras. psicanál
Asunto de la revista:
Psiquiatria
Año:
2003
Tipo del documento:
Artículo
País de afiliación:
Brasil
Institución/País de afiliación:
Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo/BR
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