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Cardite reumática: peculiaridades diagnósticas e terapêutica / Rheumatic carditis: diagnóstic peculiarities and treatment
Diógenes, Maria Suely Bezerra; Carvalho, Antônio Carlos.
  • Diógenes, Maria Suely Bezerra; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista e Medicina. São Paulo. BR
  • Carvalho, Antônio Carlos; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista e Medicina. São Paulo. BR
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 15(1): 71-78, jan.-fev. 2005.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-414511
RESUMO
A febre reumática é uma doença sistêmica inflamatória, não-supurativa, do tecido conjuntivo, de natureza auto-imune, desencadeada por infecção da orofaringe pelo estreptococo B-hemolítico do grupo A de Lancefield em indivíduos suscetíveis. Dentre os órgãos que podem ser acometidos inicialmente pela doença, o coração é o único que pode evoluir com seqüela. Reconhecida como uma doença dos países em desenvolvimento, ainda representa para os brasileiros um dos mais sérios problemas de saúde pública, sendo a principal responsável pelas admissões hospitalares decorrentes de problemas cardiovasculares em indivíduos com menos de 40 anos de idade. A cardite reumática manifesta-se cerca de quatro semanas após o surto infeccioso e pode variar amplamente em sua manifestação clínica, desde as formas inaparentes até repercussões hemodinâmicas graves, com insuficiência cardíaca congestiva refratária ao tratamento habitual. A cardite subclínica representa o principal desafio diagnóstico, uma vez que pode passar despercebida e resultar em seqüelas cardíacas importantes. As provas laboratoriais inespecíficas não auxiliam na diferenciação com outras doenças inflamatórias de etiologia imunológica. Por outro lado, não existe cardite em atividade sem provas laboratoriais alteradas. Dos exames complementares, o ecocardiograma Doppler, aliado à clínica, desempenha o papel mais importante no diagnóstico e sua inclusão nos critérios diagnósticos de Jones está sendo universalmente cogitado. Quanto ao tratamento, a erradicação primária e a prevenção da estreptococcia com penicilina benzatina ainda representam os meios mais eficazes no controle da doença. A corticoterapia oral com prednisona continua sendo o tratamento de escolha da cardite. A pulsoterapia com metilprednisolona é uma alternativa de tratamento para os casos graves, refratários ao corticóide oral.
Asunto(s)
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Índice: LILACS (Américas) Asunto principal: Fiebre Reumática / Ecocardiografía / Miocarditis Tipo de estudio: Estudio diagnóstico Límite: Niño / Femenino / Humanos / Masculino Idioma: Portugués Revista: Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo Asunto de la revista: Cardiología Año: 2005 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil Institución/País de afiliación: Universidade Federal de São Paulo/BR

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