Medicamentos anti-hipertensivos que atuam no sistema nervoso central / Centrally acting antihypertensive drugs
Rev. bras. hipertens
; 12(2): 93-96, abr.-jun. 2005.
Article
en Pt
| LILACS
| ID: lil-421621
Biblioteca responsable:
BR26.1
RESUMO
O aumento do tônus simpático central é um achado precoce e constante na fisiopatologia da hipertensão arterial primária. Por conseguinte, os medicamentos anti-hipertensivos de ação central caracterizam-se por inibir a atividade do sistema nervoso simpático central em grupos neuronais envolvidos no controle do sistema cardiovascular, com conseqüente redução da pressão arterial sistêmica.Apesar de serem medicamentos eficazes no controle da pressão arterial, os anti-hipertensivos de ação central ditos de primeira geração, tais como a clonidina e a metildopa, apresentam um perfil de efeitos adversos desfavoráveis com relação a outras classes de agentes anti-hipertensivos. Esses efeitos adversos caracterizam-se principalmente por sonolência e xerostomia. No entanto, na última década, os sítios de ligação bulbares específicos de imidazolinas (SU) foram reconhecidos como alvo terapêutico inovador para o desenvolvimento de novas drogas anti-hipertensivas de ação central. Neste contexto, foram sintetizadas novas moléculas consideradas como sendo de segunda geração, representadas atualmente pela rilmenidina e pela moxonidina, que apresentam seletividade maior pelos SLI do que a clonidina. Essas drogas são praticamente isentas dos efeitos colaterais de origem central característicos dos agentes de primeira geração, que resultam da ativação de receptores a2-adrenérgicos. Embora apresentem alguma atividade a2-adrenérgica, a rilmenidina e a moxonidina induzem hipotensão arterial, pelo menos em parte, por inibição da atividade simpática central, ativando os SLI
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Índice:
LILACS
Asunto principal:
Clonidina
/
Cerebro
/
Imidazoles
/
Antihipertensivos
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. bras. hipertens
Asunto de la revista:
CARDIOLOGIA
Año:
2005
Tipo del documento:
Article