Nosso corpo nos pertence: a dialética do biológico e do social
Cad. saúde pública
;
7(2): 190-200, abr.-jun. 1991.
Artículo
en Portugués
| LILACS
| ID: lil-428822
RESUMO
Este artigo visa situar a discussão do biológico e do social no interior da análise da condição feminina. Com o surgimento das análises femenistas, a hegemonia anterior das explicaçoes biológicas é substituída por uma ênfase na construção social da identidade feminina. O determinismo biológico é repudiado mesmo quando a identificação da mulher com o corpo e com a natureza e seu status secundário são considerados como universais. Neste processo de reelaboração do objeto, o papel ideológico da ciência é apontado, na medida em que a dominação masculina na ciência e na sociedade acompanhou a tendência histórica que relegou a questão da mulher à esfera natural. Embora uma crescente apreciação da construção social da atividade científica em sí impulsione o abandono da dicotomia biológico/social ao nível conceitual, as diferenças entre homem e mulher na esferea da reprodução continua a atuar. E argumentado que análise da reprodução requer caracterização dos sexos como entidades biossociais em relacionamento, situados em contextos históricos específicos, e que, na sociedade moderna, a mulher é sujeita a uma dupla contradição reprodutiva
Texto completo:
Disponible
Índice:
LILACS (Américas)
Asunto principal:
Valores Sociales
/
Derechos de la Mujer
/
Cuerpo Humano
/
Formación de Concepto
/
Feminismo
Tipo de estudio:
Estudio pronóstico
Idioma:
Portugués
Revista:
Cad. saúde pública
Asunto de la revista:
Salud Pública
/
Toxicología
Año:
1991
Tipo del documento:
Artículo
País de afiliación:
Brasil
Institución/País de afiliación:
Fundação Oswaldo Cruz/BR
Similares
MEDLINE
...
LILACS
LIS