A prática de amamentar entre mulheres que exercem trabalho remunerado na Paraíba, Brasil: um estudo transversal / Breastfeeding practices among paid working mothers in Paraíba State, Brazil: a cross-sectional study
Cad. saúde pública
; 23(10): 2403-2409, out. 2007. graf, tab
Article
en Pt
| LILACS, SES-SP
| ID: lil-461414
Biblioteca responsable:
BR526.1
RESUMO
Estar no mercado de trabalho não deve impedir a mulher de amamentar. A Organização Mundial de Saúde preconiza o aleitamento materno exclusivo até seis meses de vida. No Brasil as leis propiciam à mulher trabalhadora quatro meses de licença maternidade, mas nem sempre ela recebe este benefício. Assim, como praticar amamentação exclusiva? Este artigo objetiva descrever as taxas de aleitamento materno e se o trabalho remunerado interfere na amamentação de mães da Paraíba. Trata-se de estudo transversal em 70 de 223 municípios que aceitaram participar da pesquisa na campanha de vacinação em 2002. Em 11.076 crianças menores de um ano, a prevalência de amamentação exclusiva foi de 22,4 por cento de 0-4 meses e foi significativamente maior entre as mães que trabalhavam fora e que tiveram licença maternidade. Entre estas, foi também menor a prevalência de amamentação total e predominante. Na zona rural o trabalho fora de casa esteve associado com a redução do aleitamento materno exclusivo. A prática do amamentar na Paraíba está muito aquém das recomendações e o retorno precoce da mãe ao trabalho agrava esta situação.
ABSTRACT
Paid work should not be an obstacle to women's breastfeeding. The World Health Organization (WHO) recommends exclusive breastfeeding for 6 months. In Brazil, women are legally entitled to 4 months of maternity leave, but in practice few women enjoy such benefits. How is it possible to practice exclusive breastfeeding for 6 months? We analyzed both the breastfeeding rates and whether paid jobs interfere with breastfeeding in Paraíba State, Northeast Brazil. We conducted a cross-sectional study in 70 of 223 municipalities (counties) during the annual immunization campaign in 2002. Among 11,076 infants (< 12 months of age), the exclusive breastfeeding rate at 0-4 months was 22.4 percent and was significantly higher among working women receiving maternity leave as compared to those who did not. The prevalence of total and predominant breastfeeding for 4 months was significantly lower among working women. In rural areas, having paid work was associated with a reduction in exclusive breastfeeding. The results show that breastfeeding practices in Paraíba fall far short of WHO recommendations, especially when mothers return to their paid jobs.
Palabras clave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Asunto principal:
Mujeres Trabajadoras
/
Lactancia Materna
/
Permiso Parental
Tipo de estudio:
Guideline
/
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Risk_factors_studies
Límite:
Female
/
Humans
País/Región como asunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
Pt
Revista:
Cad. saúde pública
Asunto de la revista:
SAUDE PUBLICA
/
TOXICOLOGIA
Año:
2007
Tipo del documento:
Article