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Diferenciais socioeconômicos na realização de exame de urina no pré-natal / Socioeconomic differentials in performing urinalysis during prenatal care
Silveira, Mariângela F; Barros, Aluísio J. D; Santos, Iná S; Matijasevich, Alicia; Victora, Cesar G.
  • Silveira, Mariângela F; Universidade Federal de Pelotas. Faculdade de Medicina. Departamento Materno-Infantil. Pelotas. BR
  • Barros, Aluísio J. D; Universidade Federal de Pelotas. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. Pelotas. BR
  • Santos, Iná S; Universidade Federal de Pelotas. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. Pelotas. BR
  • Matijasevich, Alicia; Universidade Federal de Pelotas. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. Pelotas. BR
  • Victora, Cesar G; Universidade Federal de Pelotas. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. Pelotas. BR
Rev. saúde pública ; 42(3): 389-395, jun. 2008. tab
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: lil-482355
RESUMO

OBJETIVO:

A importância do exame de urina na rotina do pré-natal deve-se à infecção do trato urinário na gestante, uma importante causa de parto prematuro e morbidade neonatal. O objetivo do estudo foi analisar fatores associados à solicitação de exames de urina durante a gestação.

MÉTODOS:

Durante o ano de 2004, 4.163 mulheres residentes na zona urbana de Pelotas (RS) e que haviam realizado pré-natal foram entrevistadas ao darem à luz nos hospitais da cidade. A prevalência da não realização do exame de urina na gestação foi analisada segundo variáveis socioeconômicas, demográficas e de atenção pré-natal. Após análise bivariada, foi realizada regressão logística para identificar fatores associados com o desfecho, controlando para possíveis fatores de confusão, ao nível de significância de p<0,05.

RESULTADOS:

A prevalência de não realização do exame de urina foi de 3 por cento. Na análise multivariada verificou-se que mulheres negras, pobres, de baixa escolaridade, solteiras, e que realizaram menos de seis consultas pré-natais, tiveram maior chance de não realizar este exame. Entre gestantes pobres, negras e de baixa escolaridade esta prevalência foi de 10 por cento, contra 0,4 por cento em gestantes brancas, ricas e escolarizadas.

CONCLUSÕES:

Embora o exame de urina seja importante para evitar complicações na gestação e para o recém-nascido, 3 por cento das gestantes não o realizaram. A utilização da avaliação do exame de urina pode servir como um indicador de qualidade do atendimento pré-natal. Mulheres mais pobres, negras, de baixa escolaridade e sem companheiro devem ser alvo de ações mais específicas para a obtenção de um cuidado pré-natal adequado.
Asunto(s)

Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Asunto principal: Atención Prenatal / Embarazo / Urinálisis / Trabajo de Parto Prematuro Tipo de estudio: Estudio de etiología / Estudio de incidencia / Estudio observacional / Estudio pronóstico / Factores de riesgo Límite: Femenino / Humanos / Embarazo País/Región como asunto: America del Sur / Brasil Idioma: Inglés / Portugués Revista: Rev. saúde pública Asunto de la revista: Salud Pública Año: 2008 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil Institución/País de afiliación: Universidade Federal de Pelotas/BR

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