Scapular fracture: lower severity and mortality / Fratura escapular: menor gravidade e mortalidade

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: The presence of scapular fracture is believed to be associated with high rates of other injuries and accompanying morbidities. The aim was to study injury patterns and their overall outcomes in patients with scapula fractures. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study of trauma patients treated at six general hospitals in Tehran. METHODS: One-year trauma records were obtained from six general hospitals Among these, forty-one had sustained a scapular fracture and were included in this study. RESULTS: Scapular fracture occurred predominantly among 20 to 50-year-old patients (78 percent). Road traffic accidents (RTAs) were the main cause of injury (73.2 percent; 30/41). Pedestrians accounted for 46.7 percent (14/30) of the injuries due to RTAs. Falls were the next most common cause, accounting for seven cases (17.1 percent). Body fractures were the most common type of scapular fractures (80 percent). Eighteen patients (43.9 percent) had isolated scapular fractures. Limb fracture was the most common associated injury, detected in 18 cases (43.9 percent). Three patients (7.3 percent) had severe injuries (injury severity score, ISS > 16) which resulted in one death (2.4 percent). The majority of the patients were treated conservatively (87.8 percent). CONCLUSIONS: Patients with scapula fractures have more severe underlying chest injuries and clavicle fractures. However, this did not correlate with higher rates of injury severity score, intensive care unit admission or mortality.

RESUMO

CONTEXTO E OBJETIVO: Acredita-se que a presença de fraturas escapulares esteja associada a alta freqüência de outras lesões e morbidades relacionadas. O objetivo foi avaliar o padrão de lesões e os desfechos gerais em pacientes com fraturas escapulares. DESENHO E LOCAL: Trabalho transversal com pacientes apresentando trauma, tratados em seis hospitais gerais em Teerã. MÉTODOS: Registros de trauma foram obtidos em seis hospitais gerais no período de um ano. Entre estes pacientes, 41 sofreram fratura escapular e foram incluídos no estudo. RESULTADOS: A faixa etária predominante para fratura escapular foi 20-50 anos, sendo 78 por cento. Acidentes automobilísticos (AAs) foram a maior causa de lesão, em 73,2 por cento (30/41). Observou-se também que os acidentes com pedestres correspondiam a 46,7 por cento (14/30) das lesões devidas a AAs. Quedas foram a segunda causa mais freqüente, com sete casos (17,1 por cento). Fraturas do corpo estavam o tipo mais freqüente das fraturas escapulares (80 por cento). Dezoito pacientes (43,9 por cento) apresentaram apenas fratura escapular. Fraturas de extremidades foram as lesões mais comumente associadas, observadas em 18 (43,9 por cento). Três pacientes (7,3 por cento) tiveram lesões graves (escala de gravidade das lesões > 16), o que resultou em um caso (2,4 por cento) de óbito. A maioria dos pacientes foi tratada de forma conservadora (87,8 por cento). CONCLUSÕES: Pacientes com fraturas escapulares tiveram lesões torácicas e fraturas de clavícula basicamente mais graves. Porém, não houve correlação com maiores índices da escala de gravidade das lesões, admissão na unidade de terapia intensiva ou mortalidade.