Verificação da proporção áurea em indivíduos no início e no final do tratamento ortopédico/ortodôntico por meio de radiografias cefalométricas laterais / Veri1ication of the golden proportion in patient’s in the beginning and the end of the orthopedic/orthodontic treatment by means of lateral cephalometric radiographs

RESUMO

O propósito desta pesquisa foi avaliar a proporção áurea de estruturas do crânio e da face em indivíduos no início e no final do tratamento ortopédico/ortodôntico. Utilizamos 90 radiografias cefalométricas laterais de 45 indivíduos leucodermas brasileiros tratados ortopédica/ortodonticamente do arquivo da Disciplina de Radiologia. Foram criadas 2 análises baseadas nos trabalhos de Gil & Medici Filho (2002), utilizando-se para estas análises as razões que se encontravam em proporção áurea em 80% e foram determinantes para a escolha dessas razões à importância no planejamento do tratamento para o profissional Ortodontista e Ortopedista Facial. Este procedimento foi realizado em 2 etapas, ou seja, uma utilizando as radiografias no início do tratamento ortopédico/ortodôntico e uma segunda etapa utilizando as radiografias do final do tratamento ortopédico/ortodôntico do respectivo paciente e posteriormente obtendo assim 14 razões antes do tratamento e 14 razões depois do tratamento. Como se trata de 45 pacientes, obtivemos 630 medidas no início do tratamento ortopédico/ortodôntico e 630 medidas no final do tratamento ortopédico/ortodôntico, totalizando 1260 medidas, as quais posteriormente foram tratadas estatisticamente. Em vista dos resultados obtidos entre as razões estudadas, algumas podem ser muito úteis para os ortopedistas e ortodontistas na avaliação dos indivíduos antes do início do tratamento, durante as fases de reestudo do tratamento que ocorrem anualmente principalmente em indivíduos em crescimento e no final do tratamento. Portanto podemos concluir que Em 5 razões, observamos diferenças estatisticamente significantes de forma favorável, ou seja, após o tratamento se aproximaram em direção ao número áureo; em 7 razões, as diferenças não foram estatisticamente significantes e em 3 razões observamos diferenças estatisticamente significantes de forma desfavorável, ou seja após o tratamento se distanciaram do número áureo.