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Varizes de fundo gástrico na hipertensão portal esquistossomótica: resultados cirúrgicos / Gastric fundus varices in schistossomotic portal hypertension: surgical results
Ferraz, Álvaro Antônio Bandeira; Lopes, Edmundo Pessoa de Almeida; Araújo Júnior, José Guido Corrêa de; Lima, Bruno de Andrade; Cantarelli, Fabiano; Ferraz, Edmundo Machado.
  • Ferraz, Álvaro Antônio Bandeira; Universidade Federal de Pernambuco. Departamento de Cirurgia.
  • Lopes, Edmundo Pessoa de Almeida; Universidade Federal de Pernambuco. Departamento de Medicina Clínica.
  • Araújo Júnior, José Guido Corrêa de; Universidade Federal de Pernambuco. Hospital das Clínicas. Serviço de Cirurgia Geral.
  • Lima, Bruno de Andrade; Universidade Federal de Pernambuco.
  • Cantarelli, Fabiano; Universidade Federal de Pernambuco.
  • Ferraz, Edmundo Machado; Universidade Federal de Pernambuco.
Rev. Col. Bras. Cir ; 30(1): 21-28, jan.-fev. 2003. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-495321
RESUMO

OBJETIVO:

Apresentar dados epidemiológicos de pacientes esquistossomóticos na forma hepatoesplênica com varizes do fundo gástrico, assim como avaliar os resultados de uma estratégia cirúrgica no manuseio destas varizes.

MÉTODO:

No período de janeiro de 1992 à julho de 2001 foram acompanhados no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco 125 pacientes submetidos à esplenectomia com ligadura da veia gástrica esquerda (LVGE), desvascularização da grande curvatura do estômago e esclerose endoscópica pós-operatória, para o tratamento da hipertensão portal esquistossomótica com antecedentes de hemorragia digestiva. Quando da presença de varizes de fundo gástrico (44/125) foi associado ao procedimento cirúrgico, a abertura do estômago e sutura das varizes.

RESULTADOS:

Varizes de fundo gástrico foram identificadas em 35,2 por cento (44/125) dos pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e antecedentes de hemorragia digestiva alta. Durante o seguimento de 26 meses o procedimento cirúrgico erradicou 76,5 por cento das varizes de fundo gástrico. A incidência de trombose da veia porta no período pós-operatório foi maior no grupo de pacientes sem varizes de fundo gástrico (16,3 por cento) quando comparado com os pacientes portadores de varizes de fundo gástrico (8,8 por cento), sem que, no entanto, esta diferença tivesse respaldo estatístico (p = 0,62). Não se identificou correlação entre a presença de varizes do fundo gástrico e o grau de fibrose periportal e o peso do baço. Na análise bioquímica e hematológica, no período pré-operatório dos grupos estudados, o número de leucócitos foi estatisticamente menor no grupo de pacientes que apresentavam varizes de fundo gástrico.

CONCLUSÃO:

A esplenectomia associada a desvascularização da grande curvatura do estômago, ligadura da veia gástrica esquerda, gastrotomia e sutura da varizes de fundo gástrico, erradicou 76,5 por cento das varizes de fundo gástrico...
ABSTRACT

BACKGROUND:

The aim of this study is to present epidemiological data and evaluate a surgical approach in the treatment of gastric fundus varices in patients with hepatosplenic shistosomiasis.

METHODS:

During the period of January 1992 and July 2001, 125 patients underwent splenectomy, ligation of the left gastric vein (LLGV), devascularization of the great stomach curvature and post-operative endoscopic sclerotherapy for the treatment of hepatic-splenic schistosomiasis with previous gastrointestinal haemorrhages. In the patients who presented gastric varices in the pre-operative endoscopy (44/125), a gastrotomy and an obliterating running suture were also performed intraoperatively.

RESULTS:

Gastric fundus varices were observed in 35,2 percent of all patients with hepatic-splenic schistosomiasis with previous gastrointestinal haemorrhages (44/125). The surgical treatment proposed eradicated 76,5 percent of the gastric fundus varices in a mean follow-up period of 26 months. Portal vein thrombosis was higher in the group of patients without fundus grastric varices (16,3 percent) when compared with fundus gastric varices patients (8,8 percent). This difference was not statistically significant (p=0,62). There was no correlation between the presence of fundus gastric varices and the degree of periportal fibrosis or the weight of the spleen. Despite a statistically lower number of white blood cells in the gastric fundus varices, no other differences were identified in the preoperative haematological and biochemical data.

CONCLUSIONS:

The authors concluded that patients underwent splenectomy, ligation of the left gastric vein, devascularisation of the great stomach curvature, post-operative endoscopic sclerotherapy, gastrotomy and an obliterating running suture of the fundus gastric varices, eradicated 76,5 percent of the fundus gastric varices, in a follow-up of 26 months.

Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Idioma: Portugués Revista: Rev. Col. Bras. Cir Asunto de la revista: Cirugía General Año: 2003 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil

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