Concentrações plasmáticas de paroxetina em pacientes adultos e idosos com depressão / Paroxetine plasma concentrations in adult and elderly depressed patients
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul
; 30(1): 13-18, jan.-abr. 2008. tab
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RESUMO
INTRODUÇÃO:
O efeito do envelhecimento nas concentrações plasmáticas em estado de equilíbrio da paroxetina foi investigado em 136 pacientes com depressão, tratados com doses variando entre 10 e 120 mg/dia de paroxetina.MÉTODOS:
Os pacientes foram separados em três grupos com idade até 64 anos (idade média ± desvio padrão 41,7±12,6 anos; n = 44), entre 65 e 79 anos (72,8±4,7 anos; n = 64), e com mais de 80 anos (82,8±3,3 anos; n = 28). As doses de paroxetina foram normalizadas para 20 mg/dia. Amostras de sangue foram coletadas em condições de estado de equilíbrio. Os níveis plasmáticos de paroxetina foram medidos por cromatografia gasosa - espectrometria de massa. As funções hepática e renal foram medidas por testes laboratoriais clínicos estandardizados.RESULTADOS:
Uma grande variabilidade interindividual dos níveis plasmáticos de paroxetina (37 vezes) foi medida para uma mesma dose. A média dos níveis plasmáticos de paroxetina corrigida para uma dose diária de 20 mg foi 87 por cento maior no grupo com mais de 80 anos (56,4±64,1 ng/mL; p < 0,05) e 57 por cento maior no grupo com idades entre 65 e 79 anos (46,7±33,4 ng/mL; p < 0,001) quando comparada com a média dos pacientes com menos de 64 anos (29,9±11,9 ng/mL). A idade foi correlacionada significativamente com os níveis plasmáticos de paroxetina (r = 0,21, p < 0,05)CONCLUSÃO:
A redução de doses da paroxetina em pacientes idosos parece justificada.ABSTRACT
INTRODUCTION:
The effect of aging on steady-state plasma concentrations of paroxetine was investigated in 136 depressive patients treated with paroxetine 10-120 mg/day.METHODS:
The patients were divided into three groups aged up to 64 years (mean age ± standard deviation 41.7±12.6 years; n = 44), between 65 and 79 years (72.8±4.7 years; n = 64), and 80 years or older (82.8±3.3 years; n = 28). Paroxetine doses were normalized to 20 mg/day. Blood samples were collected under steady-state conditions. Paroxetine plasma levels were measured by gas chromatography/mass spectrometry. Hepatic and renal functions were measured by standardized clinical laboratory tests.RESULTS:
A large interindividual variability of paroxetine plasma levels (37-fold) was measured for a given dose. The mean plasma levels of paroxetine corrected for a 20 mg daily dose were 87 percent higher in the very elderly (≥ 80 years) patients (56.4±64.1 ng/mL; p < 0.05) and 57 percent higher in the elderly (65-79 years) patients (46.7±33.4 ng/mL; p < 0.001) when compared to the adult patients (< 64 years) (29.9±11.9ng/mL). Age correlated significantly with paroxetine plasma levels (r = 0.21, p < 0.05).CONCLUSION:
Recommended dose reduction of paroxetine in elderly patients seems therefore justified.
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LILACS
Idioma:
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Revista:
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul
Asunto de la revista:
PSIQUIATRIA
Año:
2008
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