Comparison of proximate chemical composition and texture of cupim, Rhomboideus m. and lombo, Longissimus dorsi m. of Nelore (Bos indicus)

ABSTRACT

The proximate chemical composition of hump, known in Brazil as cupim, Rhomboideus m. (RB), of Nelore (Bos indicus) aged 24 months revealed it to be a unique beef muscle. It presents a lipid fraction 14-fold as high as that of Longissimus dorsi m. (LD) taken from the same animal (p<0.05), the highest value reported so far. This was unequivocally observed by the histological evaluation. Proportionally more protein fraction and conversely less moisture were also observed in RB. Analysis of collagen and its crosslinking with hydroxylysylpyridinium (HP) showed there to be 22.9 percent more collagen and 14-fold as much HP in RB as in LD. Contrary to the expectations, the tenderness of fresh samples evaluated by Warner Bratzler shear force measurements led to values of 8.05 and 5.81 kgf for LD and RB, respectively (p<0.05). These results showed that the abundant fat in fresh RB acted as a lubricant for the needle penetration, irrespective of the quantity and quality of collagen fibres present.

RESUMO

A composição química percentual aproximada do cupim m. Rhomboideus (RB) derivado de Nelore (Bos indicus) de 24 meses de idade mostrou ser um músculo diferenciado. Há uma maior fração de material lipídico em RB chegando a ser 14 vezes proporcionalmente maior em comparação ao m. Longissimus dorsi (LD) (p<0,05) a maior quantidade de gordura relatada em amostras de carne em literatura científica. Esse fato foi também observado pela avaliação histológica. Há proporcionalmente maior concentração da fração protéica e menor quantidade de umidade em RB. O teor de colágeno foi de 22,9 por cento mais concentrado em RB enquanto que a quantidade da sua ligação cruzada, hidroxilisilpiridinolina (HP) foi 14 vezes maior indicando que cupim seria mais rígido. Contrariando essa expectativa, a maciez da carne crua avaliada pelo texturômetro mostrou valores de 8.05 e 5.81 kg/F para LD e RB, respectivamente (p<0.05). Tais resultados mostram que em músculo contendo abundante gordura esta funciona como lubrificante para a lamina penetrar sem muita resistência através do cupim a despeito dar quantidade e qualidade das fibras de colágeno.