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Resposta imune celular e patologia hepática de camundongos desnutridos, infectados com Schistosoma mansoni / Cellular immune response and hepatic pathology in undernourished mice, infected with Schistosoma mansoni
Recife; s.n; 2008. 115 p. ilus.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: lil-527769
RESUMO
O estado nutricional do hospedeiro parece ser importante cofator no agravamento da esquistossomose mansônica. O presente trabalho avaliou as características da resposta imune celular e a patologia hepática em camundongos isogênicos C57BL/6 desnutridos e infectados pelo Schistosoma mansoni, comparando-os com eutróficos infectados da mesma linhagem. A metodologia abordou produção das citocinas IFN-gama, IL-4 e IL-13 em sobrenadante de cultura de esplenócitos (fases aguda, intermediária e crônica da infecção), estado nutricional, carga parasitária, macroscopia do fígado e do baço, estudo histopatológico do fígado, morfometria dos granulomas hepáticos periovulares e mensuração bioquímica e morfométrica do colágeno hepático. Os animais desnutridos desenvolveram peso corporal inferior, comparados aos eutróficos. O estudo parasitológico revelou maior quantidade de parasitos no grupo eutrófico. Na relação percentual entre os pesos dos animais e dos órgãos (fígado e baço), os camundongos infectados apresentaram taxas superiores às dos animais sem infecção, caracterizando organomegalia típica dos estágios avançados da doença. A histopatologia revelou maior quantidade e tamanho dos granulomas nos animais eutróficos e intensa resposta inflamatória nos espaços-porta, com abundante infiltração eosinofílica nas fases aguda e intermediária, em ambos os grupos. Na fase crônica, 40 por cento dos eutróficos desenvolveram fibrose periportal, não sendo observada essa lesão nos desnutridos. A morfometria dos granulomas e a quantificação do tecido fibroso não revelaram diferenças entre os grupos. A imunidade celular dos animais eutróficos mostrou níveis mais elevados de IL-13 do que IFN-gama, na fase aguda, indicando perfil Th2. Essa resposta Th2 permanece nas fases intermediária e crônica da infecção, embora em níveis mais baixos. A cinética da produção de citocinas nesses animais evoluiu conforme descrito na literatura. Os camundongos desnutridos, todavia, produziram, na fase aguda, níveis mais elevados de IFN-gama do que IL-13, caracterizando um perfil Th1. Na fase intermediária o componente Th1 diminuiu e foram observados altos níveis de IL-13 e IL-4 (perfil Th2), que se reduziram com a cronicidade da infecção. Pode-se especular que essa cinética diferente dificulte a atuação das citocinas fibrogênicas, sendo uma das razões pelas quais camundongos desnutridos não conseguem desenvolver fibrose periportal murina.
Asunto(s)
Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Asunto principal: Esquistosomiasis mansoni Límite: Animales Idioma: Portugués Año: 2008 Tipo del documento: Tesis

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