Homens idosos com osteoporose são mais magros, têm menor índice de massa corporal e menor índice de rigidez / Elderly men with osteoporosis are thinner, have lower body mass index and lower stiffness index

RESUMO

Objetivo. Correlacionar o índice de rigidez com os resultados das densitometrias ósseas da coluna lombar, do fêmur proximal e do antebraço distal. Métodos. Foram avaliados 171 homens idosos moradores da comunidade sem diagnóstico de doenças osteometabólicas. A avaliação clínica buscou os fatores de risco de baixa massa óssea e fratura por trauma mínimo. A densitometria óssea considerou para a análise densitométrica as regiões de L1-L4, colo femoral, trocânter, quadril total, rádio 33%. O índice de rigidez foi o parâmetro considerado na ultrassonometria. Os resultados da densitometria e da ultrassonometria ósseas foram avaliados quanto ao T-Score ≤ -2,0 ou > -2,0. Resultados. A idade variou de 60 a 88 anos, com média de 69 ± 6,1. A média do índice de massa corporal foi 25,8 ± 3,6. Verificou-se tabagismo atual em 31,6% e 5,1% referiram etilismo. Receberam diagnóstico de osteoporose 39,2%, e 18,1% tiveram densitometria normal. Houve diferença quanto ao peso, índice de massa corporal, índice de rigidez e o T-Score do índice de rigidez entre os grupos quanto ao T-Score ≤ -2,0. Houve correlações fracas entre o índice de rigidez e as densidades minerais ósseas. Conclusão. As fracas correlações entre o índice de rigidez e as densidades minerais ósseas limitam o uso do método no diagnóstico de osteoporose nessa população. Os achados indicam que o índice de rigidez não é bom preditor da densidade mineral óssea avaliada pela densitometria. Entretanto, os homens com diagnóstico de osteoporose foram mais magros, com menor índice de massa corporal e tiveram menor índice de rigidez.

ABSTRACT

Objective. To correlate the stiffness index with results of bone densitometry of the lumbar spine, proximal fêmur and distal forearm. Methods. We evaluated 171 community-dwelling elderly men without diagnosed bone diseases. Clinical evaluation assessed risk factors for low bone mass and fracture by minor trauma. Densitometry evaluation considered the boné density measures at the regions of L1-L4, femoral neck, trochanter, total hip, radio 33%. Quantitative ultrasound considered stiffness index in the analysis. The results of bone densitometry and quantitative ultrasound were assessed for T-score ≤ -2.0 or > -2.0. Results. The age ranged from 60 to 88 years, averaging 69 ± 6.1. The mean body mass index was 25.8 ± 3.6. Patients reported smoking in 31.6% and alcohol abuse in 5.1% of times. Osteoporosis was diagnosed in 39.2% and 18.1% had normal density. There was difference as to weight, body mass index, stiffness index and the index T-score of stiffness index between the groups in the T-Score ≤ -2.0. There were weak correlations between the stiffness index and bone mineral density. Conclusion. The poor correlation between stiffness index and bone mineral density limit the use of the method in the diagnosis of osteoporosis in this population. These findings indicate that stiffness index does not predict bone density as effectively as bone densitometry by the current standard methodology. However, men diagnosed with osteoporosis were thinner, with lower body mass index and had lower stiffness index.