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Avaliação da coluna cervical no paciente com artrite reumatoide / Evaluation of the cervical column in patients with rheumatoid arthritis
Cardoso, André Luiz Passos; Silva, Nilzio Antonio da; Daher, Sérgio; Moraes, Frederico Barra de; Carmo, Humberto Franco do.
  • Cardoso, André Luiz Passos; UFG. HC. DOT. Serviço de Cirurgia da Coluna. BR
  • Silva, Nilzio Antonio da; UFG. Faculdade de Medicina. BR
  • Daher, Sérgio; UFG. HC. DOT. Serviço de Cirurgia da Coluna. BR
  • Moraes, Frederico Barra de; UFG. HC. DOT. BR
  • Carmo, Humberto Franco do; UFG. Faculdade de Medicina. Departamento de Clínica Médica. Serviço de Reumatologia. BR
Rev. bras. ortop ; 45(2): 160-165, 2010. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-547915
RESUMO

OBJETIVOS:

Avaliar a prevalência das alterações cervicais em pacientes com artrite reumatoide, correlacionando os achados de imagem com quadro o clínico.

MÉTODOS:

Estudo transversal, realizado na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), com 35 pacientes no ano de 2004. Foram analisados idade, uso de medicações, quadro clínico doloroso e neurológico. Foram realizados os exames velocidade de hemossedimentação (VHS) e fator reumatoide, além de radiografias da coluna cervical, nas incidências anteroposterior, perfil neutro e dinâmico. Para avaliar a influência das variáveis no surgimento das instabilidades, foram utilizados os testes de regressão logística uni e multivariada (p < 0,05).

RESULTADOS:

Dos 35 pacientes avaliados, 13 (37,1 por cento) apresentavam a cervical estável. Dos 22 pacientes com instabilidade, seis apresentavam mais de uma. Instabilidade atlanto-axial em 15 pacientes, com distância atlanto-dental anterior média de 3,40mm na radiografia neutra e 6,54mm no perfil em flexão. Invaginação basilar encontrada em cinco pacientes e subluxação subaxial em sete pacientes. Dois terços dos pacientes assintomáticos eram portadores de instabilidades. Correlação estatisticamente significativa em hiper-reflexia bicipital com instabilidade atlanto-axial (p = 0,024) e com instabilidade subaxial (p = 0,01); além de idade de diagnóstico com a instabilidade subaxial (p = 0,02).

CONCLUSÕES:

A prevalência de instabilidade cervical foi de 62,9 por cento (22/35). As instabilidades mais frequentes foram subluxação atlanto-axial com 42,9 por cento, subluxação subaxial com 20 por cento e invaginação basilar com 14,3 por cento. A correlação das instabilidades com sinais e sintomas clínicos foi pobre. Pacientes com subluxação subaxial tiveram o início da doença em idade mais jovem. A radiografia dinâmica foi importante para o diagnóstico da subluxação atlanto-axial.
ABSTRACT

OBJECTIVE:

To study the prevalence of cervical spine involvement in patients with rheumatoid arthritis, correlating the imaging findings with clinical state.

METHODS:

A cross-sectional study was carried out at the Federal University of Goiás (UFG) Medical School, with 35 patients, in 2004. The following were diagnosed ages, use of medications, and clinical aspects (pain and neurology). The laboratory tests performed were erythrocyte sedimentation rate (ESR) and rheumatoid factor, as well as radiography of the cervical column, with frontal, lateral and stress views. The correlation between the different variables and the instabilities were studied by uni- and multivariate logistic regression (p value < 0.05).

RESULTS:

Of the 35 patients evaluated, 13 (37.1 percent) presented stable cervical column. Of the 22 patients with instability, six presented more than one. Atlantoaxial instability was found in 15 patients, with an average anterior atlantodental interval of 3.40 mm in the standard lateral X-ray view and 6.54 mm in the lateral view in flexion. Basilar invagination was found in five patients and subaxial subluxation in seven patients. Two thirds of the asymptomatic patients had instabilities. A statistically significant correlation were found between bicipital hyperreflexia and atlantoaxial instability (p = 0.024) and subaxial instability (p = 0.01); also, age on diagnosis was associated with subaxial instability (p = 0.02).

CONCLUSIONS:

The prevalence of cervical instability was 62.9 percent (22/35). The most frequent instabilities were atlantoaxial instability (42.9 percent), subaxial subluxation (20 percent) and basilar invagination (14.3 percent). The correlation between instabilities and clinical findings was poor. The patients with subaxial subluxation had onset of the disease at a younger age. Dynamic X-ray was important for the diagnosis of atlantoaxial instability.
Asunto(s)

Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Asunto principal: Artritis Reumatoide / Columna Vertebral / Vértebras Cervicales Tipo de estudio: Estudio observacional / Estudio de prevalencia / Factores de riesgo Límite: Adulto / Femenino / Humanos / Masculino Idioma: Portugués Revista: Rev. bras. ortop Asunto de la revista: Ortopedia Año: 2010 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil Institución/País de afiliación: UFG/BR

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