Avaliação da qualidade de vida, sonolência diurna e burnout em Médicos Residentes / Quality of life, daytime sleepiness, and burnout in medical residents
Rev. bras. educ. méd
;
34(3): 422-429, jul.-set. 2010. tab
Artículo
en Portugués
| LILACS
| ID: lil-567400
RESUMO
A residência médica pode gerar sonolência diurna e burnout, que afetam a saúde física e mental do médico e prejudicam sua qualidade de vida (QV). Nosso objetivo foi conhecer a QV do médico residente e fatores de influência. Os residentes (n = 136) do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba responderam à autoavaliação da QV, WHOQOL - abreviado, escala de sonolência diurna de Epworth e inventário de burnout de Maslach. Observou-se que a nota atribuída à QV na residência foi mais baixa que a nota da QV geral, e 76 por cento dos residentes apresentaram escores patológicos de sonolência diurna, sendo maiores no grupo no primeiro ano e nas mulheres. Na análise de burnout, encontraram-se altos níveis de exaustão emocional (32,1 ± 8,2) e de despersonalização (11,0 ± 6,8), com moderado nível de realização pessoal (33,9 ± 7,0), não tendo havido diferença nos escores de burnout entre os sexos. Obteve-se correlação negativa entre os escores de Epworth, do WHOQOL e da autoavaliação, e correlação positiva entre sonolência diurna e carga horária de trabalho.
ABSTRACT
Medical residency can generate daytime sleepiness and burnout, affecting the young physicians' physical and mental health and jeopardizing their quality of life (QoL). Our aim was to investigate the OoL of medical residents and related factors. Residents (n = 136) at the Evangelical University Hospital in Curitiba answered the short version of the WHO Quality of Life assessment (WHOQOL), the Epworth daytime sleepiness scale, and the Maslach burnout inventory (MBI). The score assigned to QoL during residency was lower than the overall QoL score, and 76 percent of the residents showed pathological daytime sleepiness scores (with the highest scores in first-year and female students). Analysis of burnout showed high levels of emotional exhaustion (32.1 ± 8.2) and depersonalization (11.0 ± 6.8), with a moderate level of personal achievement (33.9 ± 7.0). There were no differences between the genders in the burnout scores. There was a negative correlation between the Epworth, WHOQOL, and self-assessment scores, and a positive correlation between daytime sleepiness and workload.
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Disponible
Índice:
LILACS (Américas)
Asunto principal:
Calidad de Vida
/
Fases del Sueño
/
Agotamiento Profesional
/
Internado y Residencia
/
Cuerpo Médico de Hospitales
Límite:
Humanos
Idioma:
Portugués
Revista:
Rev. bras. educ. méd
Asunto de la revista:
Educación
Año:
2010
Tipo del documento:
Artículo
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