BRAF mutations in cutaneous melanoma: no correlation with histological prognostic factors or overall survival / Mutações BRAF em melanomas cutâneos: nenhuma correlação com fatores prognósticos e sobrevida global
J. bras. patol. med. lab
;
46(6): 487-493, dez. 2010. graf, tab
Artículo
en Inglés
| LILACS
| ID: lil-571563
ABSTRACT
INTRODUCTION:
Molecular biology techniques allow identification of molecular markers such as BRAF and c-Kit gene mutations in melanomas. Studies on genetic alterations in melanomas of South-American patients are sparse.OBJECTIVES:
To identify the incidence of BRAF and c-Kit gene mutations in primary cutaneous melanomas in Brazilian patients and to evaluate pathogenetic and prognostic implications of these mutations correlating them with clinical and histopathological data. MATERIAL ANDMETHODS:
Ninety-six surgical specimens of primary cutaneous melanoma and 15 corresponding metastasis were analyzed using TaqMan Real-Time polymerase chain reaction (PCR) assays.RESULTS:
In comparison with the medical literature, a relatively low frequency of BRAF mutation in primary (39 percent) and metastatic (40 percent) melanomas and complete absence of c-Kit gene mutations were demonstrated. BRAF mutations arose at an early stage during melanoma progression and were not involved in the transition of thin (< 1 mm) to thick (> 1 mm) melanomas. BRAF mutations are related to patients' younger age and to the pattern of sun exposure, although there was no correlation with any histological prognostic factor or overall survival.CONCLUSION:
The identification of both BRAF and c-Kit mutation is not a suitable prognostic indicator in the Brazilian population. Moreover, the relatively low frequency of BRAF mutations brings into question if it actually plays a key role in melanoma pathogenesis.RESUMO
INTRODUÇÃO:
Técnicas de biologia molecular permitem a identificação de marcadores moleculares como mutações dos genes BRAF e c-Kit em melanomas. Estudos de alterações genéticas em pacientes sul-americanos são escassos.OBJETIVOS:
Identificar a incidência de mutações dos genes BRAF e c-Kit em melanomas cutâneos primários em uma série de pacientes brasileiros e avaliar as implicações patogenéticas e prognósticas dessas mutações, correlacionando-as com dados clínicos e histopatológicos. MATERIAL EMÉTODOS:
Noventa e seis espécimes cirúrgicos de melanomas cutâneos e 15 metástases correspondentes foram analisados por meio da técnica TaqMan Real-Time polymerase chain reaction (PCR).RESULTADOS:
Uma frequência relativamente baixa de mutações BRAF em melanomas cutâneos primarios (39 por cento) e metastáticos (40 por cento) em comparação com os dados da literatura e ausência de mutações c-Kit foi demonstrado. Mutações BRAF surgiram em um estágio inicial da progressão do melanoma e não foram envolvidas na transição de melanomas finos (< 1 mm) para grossos (> 1 mm). Essas mutações estavam presentes em pacientes mais jovens e se correlacionaram com o padrão de exposição solar dos pacientes estudados, mas não houve correlação com nenhum fator prognóstico histológico ou sobrevida global dos mesmos.CONCLUSÃO:
A identificação de ambas as mutações (BRAF e c-Kit) não servem como indicadores de prognóstico na população brasileira. Além disso, a baixa frequência de mutações BRAF encontrada neste estudo nos faz questionar se essa mutação realmente tem papel-chave na patogênese do melanoma.
Texto completo:
Disponible
Índice:
LILACS (Américas)
Tipo de estudio:
Estudio pronóstico
Idioma:
Inglés
Revista:
J. bras. patol. med. lab
Asunto de la revista:
Patología
Año:
2010
Tipo del documento:
Artículo
Similares
MEDLINE
...
LILACS
LIS