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Analgesia pós-operatória: comparação entre infusão contínua de anestésico local e opioide via cateter peridural e infusão contínua de anestésico local via cateter na ferida operatória / Postoperative analgesia: comparing continuous epidural catheter infusion of local anesthetic and opioid and continuous wound catheter infusion of local anesthetic / Analgesia postoperatoria: comparación entre la infusión continua de anestésico local y opioide vía catéter epidural e infusión continua de anestésico local vía catéter en la herida operatoria
Almeida, Maria Cristina Simões de; Locks, Giovani de Figueiredo; Gomes, Horácio Pereira; Brunharo, Guilherme Muriano; Kauling, Ana Laura Colle.
Afiliación
  • Almeida, Maria Cristina Simões de; UFSC. Departamento de Anestesiologia.
  • Locks, Giovani de Figueiredo; UFSC. Hospital Universitário.
  • Gomes, Horácio Pereira; UFSC. Hospital Universitário.
  • Brunharo, Guilherme Muriano; UFSC.
  • Kauling, Ana Laura Colle; s.af
Rev. bras. anestesiol ; Rev. bras. anestesiol;61(3): 298-303, maio-jun. 2011. ilus, tab
Article en Pt | LILACS | ID: lil-588155
Biblioteca responsable: BR1.1
RESUMO
JUSTIFICATIVA E

OBJETIVOS:

A infusão contínua de anestésicos locais na ferida cirúrgica vem sendo investigada como um método no controle da dor pós-operatória, tendo sido demonstrada sua eficácia em relação à infusão de solução fisiológica. O objetivo deste estudo foi comparar a qualidade da analgesia pós-operatória, o uso de opioides como analgesia de resgate, a satisfação dos pacientes e a incidência de complicações entre a utilização de anestésico local e opioide via cateter peridural, com a infusão contínua de anestésico local na ferida operatória.

MÉTODOS:

Foram selecionados 38 pacientes submetidos a laparotomias eletivas sob anestesia geral, que foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos. O Grupo I recebeu como analgesia pós-operatória ropivacaína e fentanil em infusão contínua e controlada pelo paciente por cateter peridural (PCEA), enquanto o Grupo II, recebeu infusão contínua, controlada pelo paciente, de ropivacaina através de cateter implantado na ferida operatória. Foram avaliados no pós-operatório a qualidade da analgesia por meio da Escala Analógica Visual de dor; o uso de opioides de resgate; os efeitos adversos à satisfação dos pacientes.

RESULTADOS:

Observaram-se diminuição da dor em repouso e em movimento (p < 0,05) e menor consumo de opioides de resgate (p < 0,05) no GI em todos os intervalos avaliados, bem como maior grau de satisfação na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA). A incidência de complicações foi similar entre os grupos, exceto prurido que prevaleceu no GI entre 6 horas (p < 0,05) e 24 horas (p < 0,001) pós-operatórias.

CONCLUSÕES:

A analgesia pós-operatória com opioide e anestésico local via PCEA mostrou-se superior ao uso de anestésico local em infusão contínua e controlada pelo paciente na ferida operatória. A incidência de efeitos colaterais foi similar entre os grupos.
ABSTRACT
BACKGROUND AND

OBJECTIVES:

Continuous wound infusion has been investigated as a method of postoperative pain control and its efficacy has been demonstrated when compared to saline infusion. The objective of this study was to compare the quality of postoperative analgesia, the use of opioids as rescue analgesia, patient satisfaction, and the incidence of complications between epidural catheter infusion of local anesthetic and opioids and continuous wound infusion of local anesthetic.

METHODS:

Thirty-eight patients undergoing elective laparotomy under general anesthesia, randomly divided into two groups, participated in this study. Group I (GI) received postoperative patient-controlled epidural analgesia (PCEA) with continuous infusion of ropivacaine and fentanyl, while Group II (GII) receive postoperative patient-controlled continuous wound catheter infusion of ropivacaine. In the postoperative period, the following parameters were assessed quality of analgesia through the Visual Analogue Scale; use of rescue opioids; and adverse effects driving patient satisfaction.

RESULTS:

Decreased pain at rest and with movements (p < 0.05) and lower consumption of rescue opioids (p < 0.05) were observed in GI in all intervals evaluated, as well as greater patient satisfaction in the post anesthesia care unit (PACU). The incidence of complications was similar in both groups except for pruritus which prevailed in GI between 6 (p < 0.05) and 24 (p < 0.001) postoperative hours.

CONCLUSIONS:

Postoperative analgesia with opioids and local anesthetics via PCEA was superior to the patient-controlled local anesthetic infusion into surgical wound. The incidence of side effects was similar in both groups.
RESUMEN
JUSTIFICATIVA Y

OBJETIVOS:

La infusión continua de anestésicos locales en la herida quirúrgica, ha venido siendo investigada como un método en el control del dolor postoperatorio, habiendo sido demostrada su eficacia con relación a la infusión de solución fisiológica. El objetivo de este estudio, fue comparar la cualidad de la analgesia postoperatoria, el uso de opioides como analgesia de rescate, la satisfacción de los pacientes y la incidencia de complicaciones entre la utilización del anestésico local y el opioide vía catéter epidural, con la infusión continua de anestésico local en la herida operatoria.

MÉTODOS:

Se seleccionaron 38 pacientes sometidos a laparotomías electivas bajo anestesia general, que fueron distribuidos aleatoriamente en dos grupos. El Grupo I recibió como analgesia postoperatoria, ropivacaína y fentanil en infusión continua y controlada por el paciente por catéter epidural (PCEA), mientras que el Grupo II, fue con infusión continua y controlada por el paciente de ropivacaina, a través de catéter implantado en la herida operatoria. En el postoperatorio se evaluaron la calidad de la analgesia por medio de la Escala Analógica Visual de Dolor; el uso de opioides de rescate y los efectos adversos de la satisfacción de los pacientes.

RESULTADOS:

Observamos la disminución del dolor en reposo y en movimiento (p < 0,05), y un menor consumo de opioides de rescate (p < 0,05), en el GI en todos los intervalos evaluados, como también un mayor grado de satisfacción en la sala de recuperación postanestésica (SRPA). La incidencia de complicaciones fue similar entre los grupos con excepción del prurito, que prevaleció en el GI entre 6 horas (p < 0,05) y 24 horas (p < 0,001) postoperatorias.

CONCLUSIONES:

La analgesia postoperatoria con opioide y el anestésico local vía PCEA, fue superior al uso de anestésico local en infusión continua y controlada por el paciente en la herida operatoria. La incidencia de efectos colaterales fue similar entre los grupos.
Asunto(s)
Palabras clave

Texto completo: 1 Índice: LILACS Asunto principal: Dolor Postoperatorio / Analgesia Epidural / Analgesia Controlada por el Paciente / Analgésicos Opioides / Anestésicos Locales Tipo de estudio: Clinical_trials / Observational_studies / Risk_factors_studies Límite: Adolescent / Adult / Aged / Female / Humans / Male Idioma: Pt Revista: Rev. bras. anestesiol Asunto de la revista: ANESTESIOLOGIA Año: 2011 Tipo del documento: Article

Texto completo: 1 Índice: LILACS Asunto principal: Dolor Postoperatorio / Analgesia Epidural / Analgesia Controlada por el Paciente / Analgésicos Opioides / Anestésicos Locales Tipo de estudio: Clinical_trials / Observational_studies / Risk_factors_studies Límite: Adolescent / Adult / Aged / Female / Humans / Male Idioma: Pt Revista: Rev. bras. anestesiol Asunto de la revista: ANESTESIOLOGIA Año: 2011 Tipo del documento: Article