Diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina pelas técnicas de imunoistoquímica e PCR em tecidos cutâneos em associação com a RIFI e ELISA-teste / Canine Visceral Leishmaniasis diagnosis by immunohistochemistry and PCR in skin tissues in association with RIFI and ELISA-test
Rev. bras. parasitol. vet
; 19(1): 32-38, jan.-mar. 2010. ilus, tab
Article
en Pt
| LILACS
| ID: lil-604632
Biblioteca responsable:
BR1.1
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar as técnicas de imunoistoquímica (IMIQ) e de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) em tecidos cutâneos para o diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) e compará-los com os exames parasitológicos em tecidos corados histoquimicamente (hematoxilina-eosina, HE) e com testes sorológicos, como a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e ensaio imunoenzimático (ELISA). Dos 34 cães naturalmente infectados, classificados em assintomáticos, oligossintomáticos e polissintomáticos, foram coletadas amostras de pele sadia ou com lesão para a realização da IMIQ, HE e PCR. Não somente peles lesionadas (56,5 por cento), mas também sadias (31,8 por cento) encontravam-se positivas pela IMIQ, confirmadas posteriormente pela PCR em 97,8 por cento das amostras. No grupo assintomático, 87,5 por cento estavam negativos pelos testes sorológicos, mas positivos em 50 por cento dos casos pela IMIQ e 100 por cento pela PCR. Entre os oligossintomáticos, 100 por cento, 85,7 por cento e 28,6 por cento encontravam-se positivos, respectivamente, pela PCR, sorologia e IMIQ. Os cães polissintomáticos eram 91,7 por cento soropositivos e tinham parasitas na pele. Em geral, a técnica PCR teve maior positividade (100 por cento). A eficiência dos testes variou de acordo com a evolução da doença, demonstrando a necessidade da associação de técnicas, usando-se IMIQ para confirmação da sorologia e a PCR apenas nos casos suspeitos após a IMIQ. Dessa forma, pode-se aumentar os níveis de positividade e contribuir para o controle desta zoonose.
ABSTRACT
The purpose of the present study was to evaluate the immunohistochemistry (IMHC) and PCR (Polymerase Chain Reaction) tests for Canine Visceral Leishmaniasis (CVL) diagnosis and compare the results with serological tests such as the indirect fluorescence antibody test (IFAT), ELISA and a parasitological test (microscopic direct examination of the parasite stained with haematoxylin and eosin - HE). For this study, samples of healthy or lesion skin tissues were obtained from 34 CVL naturally infected dogs classified in three groups asymptomatic, oligosymptomatic and polisymptomatic. Not only lesion (56.5 percent) but also healthy skins (31.8 percent) were positives by IMHC and confirmed by PCR in 97.8 percent of skin samples. In asymptomatic group, 87.5 percent dogs were negatives by serological tests, but positives by IMHC in 50 percent and by PCR in 100 percent. In oligosymptomatic group, 100 percent, 85.7 percent and 28.6 percent of dogs were positives, respectively by PCR, serological and IMHC tests. In addition, 91.7 percent of polisymptomatic dogs were serum positive and had intact parasites in the skin. In general, PCR showed higher positivity (100 percent). The efficiency of each test varied with the evolution of the disease. IMHC may be used to confirm the results of the serology and PCR in inconclusive cases after HE and IMHC. The association of techniques proposed in this study may increase the positivity and contributed to the control of this canine disease.
Palabras clave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Asunto principal:
Piel
/
Enfermedades de los Perros
/
Leishmaniasis Visceral
Tipo de estudio:
Diagnostic_studies
/
Risk_factors_studies
Límite:
Animals
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. bras. parasitol. vet
Asunto de la revista:
MEDICINA VETERINARIA
/
PARASITOLOGIA
Año:
2010
Tipo del documento:
Article