O uso de simuladores no aprendizado para cirurgia otológica / The use of simulators in the learning for otologic surgery
Arq. int. otorrinolaringol. (Impr.)
; 15(4): 509-514, out.-dez. 2011. ilus, tab
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en Pt
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| ID: lil-606482
Biblioteca responsable:
BR1.1
RESUMO
INTRODUÇÃO:
A doutrina do "aprender fazendo" foi criada por Halsted e col. no início do século 20 criando o primeiro modelo de residência médica do mundo. Esse aprendizado se desenvolve em 3 fases cognitiva, associativa e autônoma, por meio de uma curva ascendente. Os simuladores surgiram nos últimos anos como complementação à fase cognitiva, somando esforços para o treinamento, antes realizado apenas em modelos animais e em cadáveres, cada vez mais dificultado por dilemas médico-legais.OBJETIVO:
Descrever e comparar os diversos tipos de simuladores disponíveis para o aprendizado de cirurgia otológica. SÍNTESE DOS DADOS Os modelos de simuladores se dividem principalmente em modelos reais e virtuais, cada um contendo suas particularidades com pontos positivos e negativos. O ponto principal de cada um deles é o feedback sensitivo conferido por cada um deles, o que chamamos de realidade háptica coloração da estrutura dissecada; audição de sons correspondentes, como o da broca ou do aspirador; presença de pedal para acionamento da broca; possibilidade de aspiração do conteúdo dissecado; presença de joystick que simule a caneta do motor; utilização de óculos ou mesmo microscópio para visualização tridimensional; utilização de instrumental cirúrgico otológico real. O custo dos diferentes tipos de simuladores é também um ponto crucial para a implementação dos mesmos na realidade diária dos centros de treinamento. É importante citar que alguns desses simuladores permitem que os alunos em treinamento possam ser avaliados objetivamente pelo próprio simulador.CONCLUSÃO:
Simuladores são vistos como ferramenta complementar para treinamento e aprimoramento de cirurgiões otológicos.ABSTRACT
INTRODUCTION:
The teaching method of "learn by doing it'' was created by Halsted e col. In the beginning of 20th century creating the first model of medical residence in the world. This learning develops in three phases cognitive, associative and autonomous, through an ascending curve. The simulators appeared in the last years as a complement to the cognitive phase, adding efforts to the training, performed before only in animals and cadavers, ever more hampered by medical and legal dilemmas.OBJECTIVE:
Describe and compare the various types of simulators available for the learning of otological surgery. DATASYNTHESIS:
The model of simulators are divided mainly in real and virtual models, each having its peculiarities with positive and negative points. The main point of each one of them is the sensory feedback granted by each one of them, what we call it haptic reality coloring of the structure dissected; listening to the corresponding sounds; as the drill or vacuum; presence of a joystick that simulates the pen motor; use of glasses or even a microscope for three dimensional view; use of a real otologic surgical instrument. The cost of the differents types of simulators is also a key point for the implementation of them in the daily reality of the training centers. Is important to mention that some of these simulators allow the training students and can be objectively evaluated by the simulator itself.CONCLUSION:
Simulators are seen as a complementary tool for training and improvement of the otological surgeons.
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LILACS
Idioma:
Pt
Revista:
Arq. int. otorrinolaringol. (Impr.)
Asunto de la revista:
OTORRINOLARINGOLOGIA
Año:
2011
Tipo del documento:
Article