Avaliação perceptivo-auditiva e fatores associados à alteração vocal em professores / Auditory vocal analysis and factors associated with voice disorders among teachers
Rev. bras. epidemiol
; Rev. bras. epidemiol;14(2): 285-295, jun. 2011. tab
Article
en Pt
| LILACS
| ID: lil-608234
Biblioteca responsable:
BR1.1
RESUMO
O professor é um profissional que exige muito de sua voz e, consequentemente, apresenta elevado risco de desenvolver alteração vocal durante o exercício do seu trabalho. OBJETIVO:
Identificar fatores associados à alteração vocal em professores.MÉTODO:
Estudo exploratório do tipo corte transversal que investigou 476 professores do ensino fundamental e médio de escolas municipais da cidade de Salvador, BA. Os professores responderam a um questionário e foram submetidos à avaliação fonoaudiológica perceptivo-auditiva da voz. Para diagnóstico de alteração vocal utilizou-se a escala GRBAS.RESULTADOS:
A população do estudo foi composta por 82,8 por cento de mulheres. Os professores do estudo tinham média de idade igual a 40,7 anos, escolaridade superior (88,4 por cento), jornada de trabalho média de 38 horas semanais, média de 11,5 anos de atuação profissional e renda média mensal de R$ 1.817,18. A prevalência de alteração vocal foi de 53,6 por cento (255 professores). A análise bivariada evidenciou associações estatisticamente significantes entre alteração vocal e idade maior que 40 anos (RP = 1,83; IC 95 por cento; 1,27-2,64), histórico familiar de disfonia (RP = 1,72; IC 95 por cento; 1,06-2,80), carga horária semanal maior que 20 horas (RP = 1,66; IC 95 por cento; 1,09-2,52) e presença de pó de giz na sala de aula (RP = 1,70; IC 95 por cento; 1,14-2,53).CONCLUSÃO:
O estudo realizado concluiu que os professores com 40 ou mais anos de idade, com histórico familiar de disfonia, com carga horária semanal maior que 20 horas e que lecionam em salas de aula com pó de giz têm maior chance de ter alteração vocal do que os demais.ABSTRACT
Teachers are professionals who demand much of their voices and, consequently, present a high risk of developing vocal disorders during the course of employment. OBJECTIVE:
To identify factors associated with vocal disorders among teachers.METHOD:
An exploratory cross-sectional study, which investigated 476 teachers in primary and secondary schools in the city of Salvador, Bahia. Teachers answered a questionnaire and were submitted to auditory vocal analysis. The GRBAS was used for the diagnosis of vocal disorders.RESULTS:
The study population comprised 82.8 percent women, teachers with an average age of 40.7 years, teachers with higher education (88.4 percent), with an average workday of 38 hours per week, average 11.5 years of professional practice and average monthly income of R$1.817.18. The prevalence of voice disorders was 53.6 percent. (255 teachers). The bivariate analysis showed statistically significant associations between vocal disorders and age above 40 years (PR = 1.83; 95 percent CI; 1.27-2.64), family history of dysphonia (PR = 1.72; 95 percent CI; 1.06-2.80), over 20 hours of weekly working hours (PR = 1.66; 95 percent CI; 1.09-2.52) and presence of chalk dust in the classroom (PR = 1.70; 95 percent CI; 1.14-2.53).CONCLUSION:
The study concluded that teachers, 40 years old and over, with a family history of dysphonia, working over 20 hours weekly, and teaching in classrooms with chalk dust are more likely to develop voice disorders than others.Palabras clave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Asunto principal:
Trastornos de la Voz
/
Docentes
/
Enfermedades Profesionales
Tipo de estudio:
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Prognostic_studies
/
Risk_factors_studies
Límite:
Adult
/
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. bras. epidemiol
Asunto de la revista:
EPIDEMIOLOGIA
/
SAUDE PUBLICA
Año:
2011
Tipo del documento:
Article
/
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