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A violência na escola e os distúrbios de voz de professores / Violence in the school and voice disorders of teachers
Ferreira, Léslie Piccolotto; Latorre, Maria do Rosário Dias de Oliveira; Giannini, Susana Pimentel Pinto.
  • Ferreira, Léslie Piccolotto; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia. São Paulo. BR
  • Latorre, Maria do Rosário Dias de Oliveira; Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia. São Paulo. BR
  • Giannini, Susana Pimentel Pinto; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação -DERDIC. São Paulo. BR
Distúrb. comun ; 23(2): 165-172, 2011. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-614336
RESUMO

Objetivo:

verificar a associação entre a presença autorreferida de distúrbio de voz e de aspectos relacionados à violência, em professores.

Método:

Foram selecionados 422 professores da rede municipal de ensino de São Paulo, que responderam instrumento contendo questões (tipo sim-não) para levantar distúrbio vocal e aspectos referentes à violência escolar. Análise estatística utilizou teste qui-quadrado, sendo distúrbio vocal a variável dependente e situações de violência, as independentes. Para verificar se essas variáveis mantinham signifi cância, independente do sexo e tempo de profi ssão, realizou-se análise múltipla por modelo de regressão logística.

Resultados:

60,0 disseram ter distúrbio vocal. As situações de violência mais mencionadas estiveram relacionadas à indisciplina, pichação e briga. Em sala de aula, o distúrbio vocal esteve estatisticamente associado à ameaça ao professor (p=0,043), e no ambiente escolar em geral, às manifestações de racismo (p=0,029), agressões (p=0,009), insultos (p=0,029), violência à porta da escola (p=0,005), e violência contra funcionários (p=0,042). Todas as variáveis permaneceram estatisticamente associadas ao distúrbio vocal na análise múltipla.

Conclusão:

a autorreferência à presença de distúrbio de voz está associada a situações frequentes de ameaça ao professor, agressões, insultos, violência à porta da escola ou contra os funcionários, independente dos fatores sexo e tempo de exercício profissional.
ABSTRACT

Aim:

To verify the influence of school violence in the occurrence of vocal symptoms in teachers of the city of São Paulo.

Method:

questionnaire with 422 teachers related reference to vocal symptom and school violence. Statistical analysis used the chi-square test, where vocal disorder was the dependent variable and violence situations the independent variables. In order to verify whether these maintained significance, independently from sex and years of teaching, a multiple analysis through logistic regression was performed.

Results:

60,0 reported having vocal symptoms, being the most frequently reported dry throat, hoarseness and strained speech. The most frequently mentioned violence situations were indiscipline, graffi ti and fi ghts. Inside the classroom, vocal disorder was statistically associated to threats towards the teacher (p=0,043), and in the school environment in general, to racist manifestations (p=0,029), aggressions (p=0,009), insults (p=0,029), violence at the school door (p=0,005), violence towards employees (p=0,042). All variables remained statistically associated to vocal disorder in the multiple analysis.

Conclusion:

Violence situations are associated to the presence of vocal symptoms in teachers, independently from age, sex and years of teaching factors.
RESUMEN

Objetivo:

Determinar la asociación entre el auto-reporte de la presencia de trastorno de la voz y de aspectos relacionados a la violencia con profesores.

Método:

fueron seleccionados 422 profesores de la red municipal de enseñanza de San Pablo que respondieron a un instrumento que contenía preguntas (tipo sí o no) para averiguar trastorno de la voz y aspectos relacionados a la violencia escolar. El análisis estadístico usó teste qui cuadrado. Se consideró el trastorno de la voz como variable dependiente, y las situaciones de violencia como independientes. Para averiguar si estas variables tenían significancia, independientemente de sexo y tiempo de servicio, se realizó análisis múltiple según modelo de regresión logística.

Resultados:

60 dijeron tener trastornos vocal. Las situaciones de violencia mas mencionadas se relacionaron a indisciplina, graffi ti y pelea. En el aula, el trastorno de la voz se asoció estadísticamente con la amenaza al profesor (p = 0,043), y en el ambiente escolar en general, a las manifestaciones de racismo (p = 0,029), agresión (p = 0,009), insultos (p = 0,029), violencia en la puerta del colegio (p =0,005), y violencia contra funcionarios (p = 0,042). Todas las variables se mantuvieron estadísticamente asociadas con el trastorno de la voz en el análisis múltiple.

Conclusión:

La auto-referencia a la presencia de trastorno de voz esta asociada con situaciones de amenaza al profesor, agresiones, insultos, violencia en la puerta de la escuela o en contra de los empleados, independientemente de los factores sexo y tiempo de ejercicio profesional.
Asunto(s)

Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Asunto principal: Violencia / Trastornos de la Voz / Docentes Tipo de estudio: Estudio pronóstico Límite: Adulto / Humanos Idioma: Portugués Revista: Distúrb. comun Asunto de la revista: Patología del Habla y Lenguaje Año: 2011 Tipo del documento: Artículo País de afiliación: Brasil Institución/País de afiliación: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/BR / Universidade de São Paulo/BR

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MEDLINE

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LILACS

LIS

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