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Inibidores da HMG-CoA redutase (estatinas) para pessoas com doença renal crônica sem necessidade de diálise / HMG- CoA reductase inhibitors (statins ) for people with chronic kidney disease without dialysis
Centro Cochrane do Brasil, Liga de Medicina Baseada em Evidências, Escola Paulista,.
  • Centro Cochrane do Brasil, Liga de Medicina Baseada em Evidências, Escola Paulista,; S.af.
Diagn. tratamento ; 20(1)mar. 2015.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-737263
RESUMO

Introdução:

Doenças cardiovasculares (DCV) são as cau¬sas mais frequentes de morte em pessoas com estágios ini¬ciais da doença renal crônica (DRC), na qual o risco absoluto de eventos cardiovasculares é semelhante ao de pessoas apre¬sentando doença da artéria coronária.

Objetivo:

Avaliar os benefícios (por exemplo, reduções na mortalidade geral e cardiovascular, grandes eventos cardio¬vasculares, e progressão lenta da DRC para estágio terminal (DRCT)) e possíveis danos (disfunção muscular e hepática, per¬da de pacientes e câncer) das estatinas em comparação com o placebo, nenhum tratamento, tratamento padrão ou outra esta¬tina em adultos com DRC que não estavam em diálise.

Métodos:

Estratégia de busca Foi realizada busca no Cochrane Renal Group?s Register até 5 de junho de 2012. Critérios de seleção Ensaios clínicos randomizados (ECR) e quasi-randomizados que compararam os efeitos das estatinas com o placebo, nenhum tratamento, tratamento padrão ou outras estatinas, na mortalidade, eventos cardiovasculares, função renal, toxicidade e níveis de lipídios em adultos com DRC sem diálise foram incluídos. Extração e análise dos dados Dois ou mais autores in-dependentes extraíram os dados e avaliaram o risco de viés dos estudos. Efeitos do tratamento foram expressos pela di¬ferença de média (DM) para desfechos contínuos (lipídios, creatinina e proteinúria) e risco relativo (RR) para desfechos dicotômicos (grandes eventos cardiovasculares, mortalida¬de geral, mortalidade cardiovascular, infarto do miocárdio (IM) fatal ou não fatal, acidente vascular cerebral fatal ou não fatal, DRCT, elevação de enzimas hepáticas, rabdomióli¬se, taxas de câncer e de abandono do estudo) com intervalos de confiança (IC) de 95%. Principais

resultados:

Foram incluídos 50 estudos (45.285 participantes) 47 estudos (39.820 participantes) comparan¬do as estatinas com placebo ou nenhum tratamento e três estudos (5.547 participantes) comparando dois regimes di¬ferentes de estatinas em adultos com DRC sem tratamento em diálise. Foi possível realizar metanálise em 38 estudos (37.274 participantes). O risco de viés nos estudos incluídos foi alto. Sete estudos comparando as estatinas com placebo ou nenhum tratamento tiveram o menor risco de viés global e foram conduzidos de acordo com os protocolos publicados, os desfechos foram julgados por um comitê, os desfechos es¬pecificados foram relatados e as análises foram realizadas uti¬lizando o método de intenção de tratar. Em 32 (68%) estudos controlados com placebo ou nenhum tratamento, os efeitos adversos foram relatados, e sistematicamente avaliados em 16 estudos (34%). Comparado com o placebo, a terapia com esta¬tina consistentemente preveniu grandes eventos cardiovascu¬lares (13 estudos, 36.033 participantes; RR = 0,72, IC 95% = 0,66 a 0,79), mortalidade global (10 estudos, 28.276 participantes; RR = 0,79, IC 95% = 0,69 a 0,91), morte cardiovascular (7 es¬tudos, 19.059 participantes; RR = 0,77, IC 95% = 0,69 a 0,87) e IM (8 estudos, 9.018 participantes; RR = 0,55, IC 95% = 0,42 a 0,72). As estatinas tiveram efeitos incertos no AVC (5 estudos, 8.658 participantes; RR = 0,62, IC 95% = 0,35 a 1,12). Potenciais danos da terapia com estatina foram limitados pela falta de relatos adequados dos dados e eram incertos nas análises que tinham poucos eventos creatinoquinase (CPK) elevada (7 estudos, 4514 participantes; RR = 0,84, IC 95% = 0,20 a 3,48), função hepática alterada (7 estudos, RR = 0,76, IC 95% = 0,39 a 1,50), abandono do estudo devido a eventos adversos (13 es¬tudos, 4.219 participantes; RR = 1,16, IC 95% = 0,84 a 1,60) e câncer (2 estudos, 5581 participantes; RR = 1,03, IC 95% = 0,82 a 130). As estatinas tiveram efeitos incertos na progressão da DRC. Dados sobre efeitos relativos da redução intensiva de co-lesterol em pessoas em estágios iniciais da doença renal foram escassos. As estatinas reduziram claramente os riscos de mor¬te, eventos cardiovasculares maiores e infarto do miocárdio em pessoas com DRC que não tinham doença cardiovascular prévia (prevenção primária). Conclusões dos autores As estatinas consistentemente reduziram o risco de morte e eventos cardiovasculares maio¬res em 20% das pessoas com DRC sem necessidade de diá¬lise. Os efeitos das estatinas sobre o acidente vascular cere¬bral e a função renal foram considerados incertos e os efeitos adversos do tratamento ainda não são completamente co¬nhecidos. As estatinas têm papel importante na prevenção primária de eventos cardiovasculares e na mortalidade em pessoas com DRC
Asunto(s)
Texto completo: Disponible Índice: LILACS (Américas) Asunto principal: Diálisis / Insuficiencia Renal Crónica Tipo de estudio: Ensayo Clínico Controlado / Estudio de etiología / Guía de Práctica Clínica Límite: Femenino / Humanos / Masculino Idioma: Portugués Revista: Diagn. tratamento Asunto de la revista: Diagn¢stico / Medicina / Terapˆutica Año: 2015 Tipo del documento: Artículo

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