Clinical approaches and satisfaction with analgesia of trauma victims with severe pain / Condutas clínicas e satisfação diante da analgesia em vítimas de trauma com dor intensa
Rev. dor
; 16(3): 186-189, July-Sept. 2015. tab
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| LILACS
| ID: lil-758131
Biblioteca responsable:
BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACTBACKGROUND AND OBJECTIVES:
The profile of victims assisted by emergency units with severe pain and the satisfaction with analgesia should guide therapeutic approaches and care in such services. This study aimed at observing socio-demographic characteristics associated to severe pain in trauma victims and at evaluating whether there have been differences in clinical approaches and satisfaction with analgesia for those with moderate or severe pain.METHODS:
This is a descriptive cross-sectional study carried out with 83 patients with acute, moderate or severe pain after physical trauma. Data were collected in October 2013 by means of a structured tool with questions about socio-demographic profile and pain evaluation after initial medical assistance.RESULTS:
It was observed that 53.02% of respondents have classified pain at admission as severe, which was associated to age between 18 and 49 years and education less than eight years. Individuals with severe pain had higher chances of simultaneously receiving non-pharmacological measures and intravenous drugs, have reported improvement only 30 minutes after their administration and were not happy with analgesia.CONCLUSION:
Most patients were young, with education less than eight years and have reported severe pain. Dissatisfaction with analgesia was more frequent among severe pain patients. Health professionals should be alert for age and education characteristics when evaluating pain in trauma victims and should carefully evaluate clinical approaches to be used.RESUMO
RESUMOJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
O perfil das vítimas de trauma atendidas nas unidades emergenciais com dor aguda intensa e a satisfação com a analgesia empregada devem direcionar a conduta terapêutica e as atividades assistenciais nesses serviços. Os objetivos deste estudo foram verificar as características sócio-demográficas associadas à ocorrência de dor intensa em vítimas de trauma e avaliar se houve diferença nas condutas clínicas e na satisfação com a analgesia para aqueles com dor moderada ou intensa.MÉTODOS:
Estudo descritivo e transversal realizado com 83 pacientes que apresentaram dor aguda, moderada ou intensa após trauma físico. Os dados foram coletados em outubro de 2013, mediante instrumento estruturado contendo questões sobre o perfil sócio-demográfico e avaliação do quadro álgico, após o atendimento médico inicial.RESULTADOS:
Observou-se que 53,02% dos entrevistados classificaram a dor na admissão como intensa, a qual esteve associada à idade entre 18 e 49 anos e escolaridade menor que oito anos. Os indivíduos com dor intensa apresentaram maiores chances de receber, de forma concomitante, medidas não farmacológicas e fármacos por via venosa, relataram melhora somente após 30 minutos da sua administração e não ficaram satisfeitos com a analgesia.CONCLUSÃO:
A maioria dos pacientes era jovem, com escolaridade menor que oito anos e relatou dor intensa. A insatisfação com a analgesia foi mais observada nos pacientes com dor intensa. Profissionais de saúde precisam estar atentos às características de idade e escolaridade ao avaliarem a dor em vítimas de trauma e devem analisar as condutas clínicas utilizadas cuidadosamente.
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Índice:
LILACS
Tipo de estudio:
Observational_studies
/
Risk_factors_studies
Idioma:
En
Revista:
Rev. dor
Asunto de la revista:
PSICOFISIOLOGIA
/
TERAPEUTICA
Año:
2015
Tipo del documento:
Article