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O arquétipo da anima, a sexualidade, o amor e a ferida de Amfortas: uma interpretação da psicologia simbólica junguiana da lenda do Graal / Anima archetype, sexuality and king Amfortas' wound: an interpretation of the Grail legend by Jungian symbolic psychology
Byington, Carlos Amadeu Botelho.
Afiliación
  • Byington, Carlos Amadeu Botelho; s.af
Junguiana ; 33(1): 57-65, jan.-jun. 2015.
Article en Pt | LILACS | ID: lil-762288
Biblioteca responsable: BR902.1
RESUMO
Baseado no referencial teórico da psicologia simbólica junguiana, o autor analisa o símbolo da ferida do rei Amfortas na lenda do Graal. Nesta teoria, os arquétipos matriarcal, patriarcal, da anima, do animus e da alteridade não se restringem ao individual, ao masculino ou ao feminino, pois todos esses arquétipos incluem os dois gêneros e a dimensão cultural. Na transição para a maturidade (40-60 anos), segunda adolescência ou metanoia, ativam-se conteúdos dos arquétipos da anima, do animus e da alteridade na posição ativa (Byington, 2013). Essa transição é a missão redentora do herói inocente e tolo Parsifal, na lenda do Graal, pois foi nela que o rei Amfortas caiu na lascívia e numa depressão defensiva patriarcal, pela sedução de Kundry, dominada pelo feiticeiro Klingsor. Parsifal é o herói inocente-tolo do arquétipo da alteridade, que resiste à tentação de Kundry, resgata a lança, anula a feitiçaria de Klingsor e destrói seu castelo. Ao curar a ferida de Amfortas com a lança que o feriu e a Jesus, Parsifal salva o reino, resgata a fixação matriarcal e patriarcal do Self individual e do Self cultural e se torna rei do Graal. No nível mitológico o herói Parsifal pode ser associado a Cristo e a Buda.
ABSTRACT
Based on Jungian symbolic psychology, the author analyses the symbol of king Amfortas' incurable wound in the Grail legend. In this theory, the matriarchal, patriarchal, anima, animus and alterity (otherness) archetypes are not restricted exclusively either to the feminine or the masculine, as all these archetypes include both genders. They can be activated to lead individuation in any existential dimension. In the maturity stage (40-60 years), the second adolescence or metanoia, contents of the anima, animus and alterity (otherness) archetypes are activated in the active position (Byington, 2013). This transition is the goal of the Grail legend when king Amfortas tempted by Kundry fell into matriarchal lasciviousness and patriarchal defensive depression, dominated by the magic of the sorcerer Klingsor. Parsifal is the innocent fool hero guided by the alterity (otherness) archetype. He resists Kundry's temptation, rescues the spear, exorcises Klingsor's magic and his castle is destroyed. Curing Amfortas's wound and the matriarchal and patriarchal fixations, Parsifal saves Kundry, king Amfortas and the kingdom and is crowned king of the Grail. In this sense, two great symbols of anima and animus archetypes in the archetypal theory of history are the mythological figures of Buddha and Christ.
Asunto(s)
Palabras clave
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Índice: LILACS Asunto principal: Desarrollo de la Personalidad / Simbolismo / Conocimiento / Ego / Individualismo / Amor / Apego a Objetos Idioma: Pt Revista: Junguiana Asunto de la revista: PSICOLOGIA / Teoria Junguiana Año: 2015 Tipo del documento: Article
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Índice: LILACS Asunto principal: Desarrollo de la Personalidad / Simbolismo / Conocimiento / Ego / Individualismo / Amor / Apego a Objetos Idioma: Pt Revista: Junguiana Asunto de la revista: PSICOLOGIA / Teoria Junguiana Año: 2015 Tipo del documento: Article