Consumo de medicamentos e prática da automedicação por acadêmicos da área de saúde da Universidade Estadual de Londrina / Use of medicines and practice of self medication by students of health-related courses at the State University of Londrina
Espaç. saúde (Online)
; 16(2): 27-36, abr-jun. 2015. tab, graf
Article
en Pt
| LILACS
| ID: lil-771440
Biblioteca responsable:
BR512.1
RESUMO
A procura de alívio rápido de sintomas induz à prática da automedicação, a qual, quando realizada de forma inadequada, pode mascarar graves doenças e provocar intoxicação e morte. Este trabalho teve como objetivo identificar a prevalência da prática da automedicação e o perfil de consumo de medicamentos entre acadêmicos dos cursos da área de saúde da Universidade Estadual de Londrina. Trata-se de um estudo transversal, cujos dados foram coletados de acadêmicos dos cursos de graduação em Enfermagem, Farmácia e Medicina, da Universidade Estadual de Londrina, por meio da aplicação de um questionário autorrespondível. Os dados foram digitados e analisados com o uso do Programa Excel para Windows. Os medicamentos identificados foram classificados segundo a Anatomical Therapeutic Chemical Classification da Organização Mundial de Saúde. Dos 571 acadêmicos avaliados, a idade média foi de 21,1±3,2 anos, predomínio do sexo feminino (74,6%) e com acesso a plano de saúde (64,1%). 88,3% relataram a prática da automedicação, e 72,0% utilizaram medicamentos nos 15 dias anteriores à realização da pesquisa. A classe dos analgésicos e antipiréticos com ação no sistema nervoso (N02A) foi a mais relatada (92,9%), e o princípio ativo mais mencionado a dipirona/dipirona e associações (55,9%). A principal causa de automedicação foi o reconhecimento que o sintoma apresentado não era motivo para a procura médica, destacando-se a cefaleia como sintoma mais prevalente. Observa-se a necessidade de abordar nos cursos de graduação os riscos da prática de automedicação sem acompanhamento de um profissional de saúde objetivando a promoção do uso racional de medicamentos.
ABSTRACT
The demand for fast relief of symptoms induces the practice of self-medication, which, when performed improperly, may mask serious diseases and lead to poisoning and death. The objetive of this study is to identify the prevalence of self-medication and the profile of drug use among undergraduates of healthcare-related courses of State University of Londrina. It is a cross-sectional study, and data were collected from students of the undergraduate courses of Nursing, Pharmacy and Medicine at State University of Londrina with a self-reporting questionnaire. Data were typed and analyzed using software Excel for Windows. The identified drugs were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical Classification of the World Health Organization. We evaluated 571 students with a mean age of 21.1 ± 3.2 years, prevalence of females (74.6%) and 64.1% have private health insurance. The prevalenceof self-medication (88.3%) was observed, and use of medications in the previous 15 days (72.0%) before the survey, with analgesic and antipyretic agents that act on the nervous system (N02A) beingthe most referenced (92.9%), and dipyrone and/or associations the most frequently used (55.9%). The main cause of self-medication was the recognition that the presenting symptom was no reason forseeking medical care, and a headache was the most prominent symptom for self-medication. Thus, it is observed that the risks of self-medication without monitoring by a healthcare professional must be addressed in undergraduate courses in order to stimulate the rational use of medicines.
Palabras clave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Asunto principal:
Automedicación
/
Estudiantes del Área de la Salud
/
Utilización de Medicamentos
Tipo de estudio:
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Risk_factors_studies
Límite:
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
Pt
Revista:
Espaç. saúde (Online)
Asunto de la revista:
SAUDE PUBLICA
Año:
2015
Tipo del documento:
Article