Isoflurano em anestesia pediátrica / Isoflurano in pediatric anesthesia

RESUMO

Este trabalho foi desenvolvido para observar, registrar e analisar as vantagens e desvantagens do uso do isoflurano, em relaçäo ao halotano, em anéstesia pediátrica. Foram comparados dois grupos de 30 pacientes cada, obtidos por distribuiçäo aleatória na admissäo. Os dois grupos se mostraram análogos quanto a idade, peso e distribuiçäo por sexo. A medicaçäo pré-anestésica, a induçäo e a manutençäo foram padronizadas e semelhantes em ambos os grupos, variando apenas o anestésico inalatório - isoflurano ou halotano. A respiraçäo foi mantida sob controle manual ou mandatória intermitente. No pós-operatório imediato os pacientes permaneciam na sala de recuperaçäo para observaçäo de parâmetros cardiovasculares, respiratórios, temperatura e regressäo pós-anestésica. Na manutençäo da anestesia, a concentraçäo inspirada (FI) média de isoflurano foi de 1,57 ñ 0,30% (FI/CAM 1,3) e de halotano 1,45 ñ 0,37% (FI/CAM 1,3) e de halotano 1,45 ñ 0,37% (FI/CAM 1,9). Essa diferença no índice FI/CAM entre isoflurano e halotano foi estatisticamente significativa. Os pacientes do grupo isoflurano atingiram mais rapidamente os estagios I e IV de regressäo da anestesia, sendo estatisticamente significativa a diferença em relaçäo ao halotano, para o estágio I de regressäo. Ambos os grupos tiveram ligeira diminuiçäo das pressöes sistólica e diastólica, aumento da freqüência cardíaca estatisticamente significativa em relaçäo a visista pré-anestésica e ligeira diminuiçäo da temperatura no transoperatório. Ocorreram alg