Dilatação fluxo-mediana da artéria braquail: aspectos técnicos, aplicabilidade e reprodutividade em ginecologia e obstetrícia / Flow-mediated dilatation of brachial artery: technical aspects, applicability and reproducibility in gynecology and obstetrics

RESUMO

A avaliação da dilatação fluxo-mediada da artéria braquial (DILA) tem-se incorporada na prática clínica como método capaz de contribuir no estudo das doenças arterioescleróticas. Estudos demonstraram que os valores de DILA são reduzidos em pacientes com pré-eclâmpsia, e que a redução desses valores está diretamente ligada à morbidade da doença. Outros estudos correlacionam diabetes gestacional e disfunção endotelial com redução do DILA nestas pacientes. Ainda, a terapia de reposição hormonal tem sido demonstrada como fator de melhora nos valores do DILA em pacientes na pós-menopausa. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre a utilização do DILA em Ginecologia e Obstetrícia. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases da Bireme, Scielo e PubMed, de trabalhos publicados entre 2013 e 2017. Podemos concluir que métodos não invasivos e de fácil execução, como o DILA, podem ter impactos relevantes ao identificar grupos de riscos e, assim, viabilizar medidas protetivas.(AU)

ABSTRACT

The evaluation of the flow-mediated dilation of the brachial artery (FMD) has been incorporated into clinical practice as a method capable of contributing to the study of arteriosclerotic diseases. Studies have shown that FMD values are reduced in patients with preeclampsia, and that the reduction in these values is directly associated with disease morbidity. Other studies correlate gestational diabetes and endothelial dysfunction with reduction of FMD in these patients. Furthermore, hormone replacement therapy has been demonstrated as an improvement fator in FMD values in postmenopausal patients. The objective of this study was to perform a bibliographic review on the use of FMD in Gynecology and Obstetrics. A bibliographical survey was carried out on the Bireme, Scielo and PubMed databases, of works published between 2013 and 2017. We can conclude that non-invasive and easy-to-execute methods, such as FMD, can have relevant impacts when identifying gropups of risk and thus make feasible measures protective.(AU)