Capnografia volumétrica para monitoração respiratória de pacientes submetidos a colonoscopia diagnóstica com insuflação de ar comprimido e gás carbônico / Volumetric capnography for respiratory monitoring of patients during routine colonoscopy with room-air and carbon dioxide insufflation
Arq. gastroenterol
; Arq. gastroenterol;59(3): 383-389, July-Sept. 2022. tab, graf
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LILACS-Express
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| ID: biblio-1403491
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BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACT Background:
Capnography and carbon dioxide (CO2) insufflation during gastrointestinal endoscopy under sedation are associated with safety and comfort improvements, respectively. Capnography can provide early detection of apnea and hypoxemia, whereas CO2 insufflation causes lower periprocedural discomfort. This is the first study to report the application of volumetric capnography in colonoscopy.Objective:
This study aimed to evaluate the use of volumetric capnography with room air (RA) and CO2 insufflation during routine colonoscopy.Methods:
In this prospective cohort study, 101 patients who underwent routine colonoscopy under sedation with volumetric capnography monitoring were included. Insufflation with RA was used to distend the intestinal lumen in group 1 (n=51), while group 2 (n=50) used CO2 insufflation. The primary endpoints were episodes of hypoxia, alveolar hypoventilation, and end-tidal CO2 (EtCO2). The secondary endpoints were tidal volume per minute, consumption of sedation medications, and post-procedure pain using the Gloucester modified pain scale.Results:
The number of episodes of hypoxia (SpO2<90%) was similar between the groups four episodes in Group 1 and two episodes in Group 2. The duration of hypoxia was significantly longer in group 2 (P=0.02). Hypoalveolar ventilation (EtCO2) occurred more frequently in Group 2 than in Group 1 (27 vs 18 episodes, P=0.05). Regarding EtCO2, Group 2 showed higher values in cecal evaluation (28.94±4.68 mmHg vs 26.65±6.12 mmHg, P=0.04). Regarding tidal volume per minute, Group 2 had significantly lower values at the cecal interval compared to Group 1 (2027.53±2818.89 vs 970.88±1840.25 L/min, P=0.009). No episodes of hypercapnia (EtCO2 > 60 mmHg) occurred during the study. There was no difference in the consumption of sedation medications between the groups. Immediately after colonoscopy, Group 2 reported significantly less pain than Group 1 (P=0.05).Conclusion:
In our study, volumetric capnography during colonoscopy was feasible and effective for monitoring ventilatory parameters and detecting respiratory complications. CO2 insufflation was safe and associated with less pain immediately after colonoscopy.RESUMO
RESUMO Contexto:
A capnografia e a insuflação de gás carbônico (CO2) durante endoscopia digestiva sob sedação são associados à maior segurança e conforto do paciente, respectivamente. A capnografia pode detectar precocemente a apneia e hipoxemia, enquanto a insuflação de CO2 causa menor desconforto periprocedimento. Relatos da aplicação da capnografia volumétrica em colonoscopias são escassos.Objetivo:
Avaliar o uso de capnograifa volumétrica durante colonoscopia diagnóstica com insuflação de ar comprimido e CO2.Métodos:
Em estudo prospectivo de coorte, foram incluídos um total de 101 pacientes submetidos a colonoscopia diagnóstica sob sedação com monitoração respiratória por meio de capnografia volumétrica. Insuflação com ar comprimido foi usado para distender o lúmen intestinal no Grupo 1 (n=51), enquanto o Grupo 2 (n=50) utilizou CO2 para insuflação. Objetivos primários foram avaliar episódios de hipóxia, hipoventilação alveolar e CO2 expirado (EtCO2). Objetivos secundários foram avaliar o volume alveolar por minuto, consumo de sedativos e a dor pós-colonoscopia por meio da Escala de Dor Modificada de Gloucester.Resultados:
O número de episódios de hipóxia (SpO2 <90%) foi semelhante entre os grupos quatro episódios no Grupo 1 e dois episódios no Grupo 2. A duração da hipóxia foi significativamente maior no Grupo 2 (P=0,02). A hipoventilação alveolar (EtCO2 ≥25% do valor basal) ocorreu mais frequentemente no Grupo 2 quando comparado ao Grupo 1 (27 vs 18 episódios, P=0,05). Em relação ao EtCO2, o Grupo 2 apresentou valores maiores no momento de aferição cecal (28.94±4.68 vs 26.65±6.12 mmHg, P=0,04). Quanto ao volume alveolar por minuto, o Grupo 2 apresentou valores significativamente menores no momento de aferição cecal quando comparado ao Grupo 1 (2027.53±2818.89 vs 970.88±1840.25 L/min, P=0,009). Não houve ocorrência de hipercapnia durante o estudo (EtCO2 >60 mmHg). Não houve diferença em relação ao consumo de sedativos entre os dois grupos. Imediatamente após a colonoscopia, o Grupo 2 apresentou significativamente menos dor que o Grupo 1 (P=0,05).Conclusão:
Em nosso estudo, a capnografia volumétrica durante colonoscopia foi factível e eficaz para monitorar parâmetros ventilatórios e detectar complicações respiratórias, e a insuflação com CO2 foi segura e associada a menor dor imediatamente pós-colonoscopia.
Texte intégral:
1
Indice:
LILACS
Type d'étude:
Diagnostic_studies
/
Observational_studies
/
Risk_factors_studies
/
Screening_studies
langue:
En
Texte intégral:
Arq. gastroenterol
Thème du journal:
GASTROENTEROLOGIA
Année:
2022
Type:
Article