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Violência obstétrica e o paradigma do discurso hegemônico na área da saúde / Obstetric violence and the paradigm of hegemonical discourse in the health area
Dias, Renato Duro; Lindenmeyer, Mariana Lannes; Simioni, Fabiane; Tomaz, Wesley.
  • Dias, Renato Duro; Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Direito. Programa de Pós-Graduação em Direito. Rio Grande. BR
  • Lindenmeyer, Mariana Lannes; Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Direito. Programa de Pós Graduação em Direito. Rio Grande. BR
  • Simioni, Fabiane; Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Direito. Programa de Pós Graduação em Direito. Rio Grande. BR
  • Tomaz, Wesley; Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Direito. Programa de Pós Graduação em Direito. Rio Grande. BR
Rev. direito sanit ; 21: e0011, 20210407.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-1424938
RESUMO
O presente artigo investigou o processo de naturalização das práticas de violência obstétrica e de constante silenciamento sofrido pelas mulheres. O estudo pretendeu verificar se a hegemonia do discurso dos profissionais de saúde interfere na percepção dos casos de violência obstétrica. A partir da perspectiva histórica sobre o tema, foi possível compreender a origem do debate e sua delimitação enquanto violência sofrida pelas mulheres na assistência ao parto ou ao abortamento. Em um segundo momento, evidenciada a problemática em torno das relações entre profissionais de saúde e pacientes, o estudo tratou da teoria política de Ernesto Laclau e de Chantal Mouffe, matriz teórica de análise dos fenômenos sociais e políticos. No presente caso, esta teoria compôs a análise sobre a formação do discurso hegemônico existente na área da saúde. Demonstrada tal hegemonia discursiva, demonstrou-se ainda a interferência dessa realidade na percepção dos casos de violência obstétrica. Por fim, analisou-se alternativas para a transformação do discurso em hegemonia.
ABSTRACT
This article investigated the process of naturalization of obstetric violence practices and the constant silencing suffered by women. The study intended to verify whether the hegemony of the health professionals discourse interferes in the perception of cases of obstetric violence. From the historical perspective on the subject, it was possible to understand the origin of the debate and its delimitation as violence suffered by women in childbirth or abortion care. In a second moment, when the problems surrounding the relationship between health professionals and patients were highlighted, the study dealt with the political theory of Ernesto Laclau and Chantal Mouffe, a theoretical matrix for the analysis of social and political phenomena. In the present case, this theory comprised the analysis of the formation of the hegemonic discourse existing in the health area. Demonstrated such discursive hegemony, the interference of this reality in the perception of cases of obstetrical violence was also demonstrated. Finally, alternatives for transforming discourse into hegemony were analyzed.

Sujets)


Texte intégral: Disponible Indice: LILAS (Amériques) Sujet Principal: Discours langue: Portugais Texte intégral: Rev. direito sanit Thème du journal: Santé publique Année: 2021 Type: Article Pays d'affiliation: Brésil Institution/Pays d'affiliation: Universidade Federal do Rio Grande/BR

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