Saúde sem colarinhos: desafios da saúde ocupacional no advento do pós-Fordismo / No collar health: occupational health challenges with the advent of post-Fordism
Rev. bras. saúde ocup
; 48: e10, 2023.
Article
de Pt
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LILACS-Express
| LILACS
| ID: biblio-1507915
Bibliothèque responsable:
BR1.1
RESUMO
Resumo Introdução:
o termo pós-Fordismo refere-se a um modelo de organização laboral de acordo com a evolução dos meios de produção na segunda metade do século XX. Fruto das alterações substanciais dos mecanismos de regulação e contratação, este modelo prioriza a flexibilização e fragmentação da relação com o trabalhador. Com o advento informático, o pós-Fordismo ganha novos moldes e hiperboliza-se com as economias de plataforma em linha e a chamada uberização do trabalho.Objetivo:
analisar criticamente as características do modelo pós-fordista e seus impactos à saúde ocupacional.Métodos:
foi realizada uma revisão narrativa da literatura.Resultados:
apontam-se para três aspectos do modelo pós-Fordista 1) instabilidade laboral; 2) sobrecarga laboral; e 3) demanda psicossocial. Esses determinantes têm sido fortemente associados a maus resultados em saúde, sobretudo mental.Conclusões:
as mudanças na conceptualização do trabalhador e do lugar do trabalho na vida do indivíduo exigem novas formas de pensar a saúde ocupacional. Para mitigar as consequências do pós-Fordismo, é necessária uma clara percepção das suas dinâmicas e uma mobilização de esforços multissetoriais.ABSTRACT
Abstract Introduction:
the term post-Fordism refers to the evolution of labour organization according to the new production models that emerged in the second half of the 20th century. As a result of substantial changes in the mechanisms of regulation and contracting, they prioritize the flexibilization and fragmentation of the employer-employee relationship. With the advent of information technology, post-Fordism gained new moulds and became hyperbolized with the online platform economies and the so-called uberization of work.Objectives:
to critically analyse the characteristics of the post-Fordist model and its impacts in occupational health.Methods:
this research was carried out with a review of the literature.Results:
we point to three aspects of the post-Fordist model 1) work instability; 2) work overload; and 3) psychosocial demand. The impact of these aspects, determinant on labour activities, have strong associations with bad health outcomes, especially in mental health.Conclusions:
these changes in the conceptualization of workers and the place of work in their lives require new ways of thinking about occupational health. A clear perception of its dynamics, and a mobilization of multisectoral efforts, is needed to mitigate the consequences of this model.
Texte intégral:
1
Indice:
LILACS
Type d'étude:
Prognostic_studies
langue:
Pt
Texte intégral:
Rev. bras. saúde ocup
Thème du journal:
MEDICINA OCUPACIONAL
/
SAUDE PUBLICA
Année:
2023
Type:
Article