Mortality trends and sociodemographic factors associated with early death in sickle cell disease patients in the state of São Paulo / Tendência da mortalidade e fatores sociodemográficos associados à morte precoce em pacientes com doença falciforme no estado de São Paulo
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online)
; 42: e2023113, 2024. tab, graf
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ABSTRACT
ABSTRACT Objective:
To estimate trends in mortality rate and average age of death, and identify sociodemographic factors associated with early death in patients with sickle cell disease (SCD).Methods:
An ecological and cross-sectional study was conducted using data from the Mortality Information System. All deaths of patients residing in the state of São Paulo from 1996 to 2015 with at least one International Disease Code for SCD in any field of the death certificate were included. Simple linear regression was used to estimate trends. The Log-rank test and multiple Cox regression were used to identify factors associated with early death.Results:
The age-standardized mortality rate per million inhabitants increased by 0.080 per year (R2=0.761; p<0.001). When the events were stratified by age at death, the increase was 0.108 per year for those occurring at age 20 years or older, (R2=0.789; p<0.001) and 0.023 per year for those occurring before age 20 years old (R2=0.188; p=0.056). The average age at death increased by 0.617 years (7.4 months) per year (R2=0.835; p<0.001). Sociodemographic factors associated with early death identified were male gender (hazard ratio — HR=1.30), white race (HR=1.16), death occurring in the hospital (HR=1.29), and living in the Greater São Paulo (HR=1.13).Conclusions:
The mortality rate and the average age of death in patients with SCD have increased over the last two decades. Sociodemographic factors such as gender, race, place of occurrence, and residence were found to be associated with early death.RESUMO
RESUMO Objetivo:
Estimar as tendências da taxa de mortalidade e da idade média de morte e identificar os fatores sociodemográficos associados ao óbito precoce em pacientes com doença falciforme (DF).Métodos:
Estudo ecológico e transversal realizado com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Foram incluídos todos os eventos de óbitos de pacientes residentes no estado de São Paulo de 1996 a 2015, que continham pelo menos um Código Internacional de Doenças para DF, em qualquer campo do atestado de óbito. As tendências foram estimadas por meio da regressão linear simples. Para a identificação dos fatores associados ao óbito precoce, foram realizadas análises de sobrevida, por meio da regressão de Cox simples e múltipla.Resultados:
A taxa de mortalidade, padronizada pela idade, por milhão de habitantes, aumentou 0,080 ao ano (R²=0,761; p<0,001). Quando os eventos foram estratificados por idade do óbito, naqueles que ocorreram com 20 anos ou mais, o aumento foi de 0,108 ao ano (R²=0,789; p<0,001) e, nos que ocorreram antes de 20 anos, foi de 0,023 ao ano (R²=0,188; p=0,056). A idade média ao morrer aumentou 0,617 ano por ano (R²=0,835; p<0,001). Os fatores associados ao óbito precoce identificados no modelo múltiplo foram sexo masculino (hazard ratio — HR=1,30), raça branca (HR=1,16), morte dentro do hospital (HR=1,29) e moradia na Grande São Paulo (HR=1,13).Conclusões:
Houve aumento da taxa de mortalidade e da idade média de óbito com DF nas duas últimas décadas estudadas. Os fatores sociodemográficos sexo, raça, local de ocorrência e município de residência estiveram associados com a faixa etária do óbito.
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Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online)
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Medicina
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2024
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