Efecto de disrupción endocrina de la genisteína sobre Caenorhabditis elegans / Endocrine disrupting effect of genistein on Caenorhabditis elegans / Efeito de desregulação endócrina da genisteína em Caenorhabditis elegans

RESUMEN

La genisteína es una isoflavona presente en la soya, de alto consumo en la población infantil por su uso como sucedáneo de la leche materna, sin embargo, poco se sabe acerca de los efectos a nivel endocrino. En este trabajo, Caenorhabditis elegans se utilizó como modelo para evaluar el efecto de disrupción endocrina de la genisteína a través de letalidad, crecimiento, reproducción, almacenamiento de lípidos y cambios en la expresión de genes de respuesta al estrés (hsp-3, sod-4 y gpx-4). Los resultados indicaron que, aunque la genisteína no indujo letalidad, sí promovió la reproducción, el aumento de la longitud del cuerpo, el incremento en la expresión de genes relacionados con estrés celular y estrés oxidativo y la acumulación lipídica. En conclusión, la genisteína generó efectos relacionados con el efecto de disrupción endocrina en C. elegans, muy probablemente a través de mecanismos de estrés oxidativo.

ABSTRACT

Genistein is an isoflavone present in soybean, of high consumption in the infant population due to its use as a breast milk substitute; however, little is known about its effects at the endocrine level. In this work, Caenorhabditis elegans was used as a model to evaluate the endocrine disrupting effect of genistein through lethality, growth, reproduction, lipid storage and changes in the expression of stress response genes (hsp-3, sod-4 and gpx-4). The results indicated that, although genistein did not induce lethality, it did promote reproduction, increased body length, increased expression of genes related to cellular stress and oxidative stress, and lipid accumulation. In conclusion, genistein generated effects related to endocrine disruption effect in C. elegans, most likely through oxidative stress mechanisms.

RESUMO

A genisteína é uma isoflavona encontrada na soja, que é amplamente consumida por crianças devido à sua utilização como substituto do leite materno, mas pouco se sabe sobre os seus efeitos endócrinos. Neste trabalho, Caenorhabditis elegans foi utilizado como modelo para avaliar o efeito desregulador endócrino da genisteína através da letalidade, crescimento, reprodução, armazenamento de lípidos e alterações na expressão de genes de resposta ao stress (hsp-3, sod-4 e gpx-4). Os resultados indicaram que, embora a genisteína não tenha induzido a letalidade, promoveu a reprodução, o aumento do comprimento do corpo, o aumento da expressão de genes relacionados com o stress celular e o stress oxidativo e a acumulação de lípidos. Em conclusão, a genisteína gerou efeitos relacionados com a desregulação endócrina em C. elegans, muito provavelmente através de mecanismos de stress oxidativo.