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Brazilian consensus recommendations on the diagnosis and treatment of autoimmune encephalitis in the adult and pediatric populations / Consenso brasileiro sobre o diagnóstico e o tratamento de encefalites autoimunes nas populações adulta e pediátrica
Dutra, Lívia Almeida; Silva, Pedro Victor de Castro; Ferreira, João Henrique Fregadolli; Marques, Alexandre Coelho; Toso, Fabio Fieni; Vasconcelos, Claudia Cristina Ferreira; Brum, Doralina Guimarães; Pereira, Samira Luisa dos Apóstolos; Adoni, Tarso; Rocha, Leticia Januzi de Almeida; Sampaio, Leticia Pereira de Brito; Sousa, Nise Alessandra de Carvalho; Paolilo, Renata Barbosa; Pizzol, Angélica Dal; Costa, Bruna Klein da; Disserol, Caio César Diniz; Pupe, Camila; Valle, Daniel Almeida do; Diniz, Denise Sisterolli; Abrantes, Fabiano Ferreira de; Schmidt, Felipe da Rocha; Cendes, Fernando; Oliveira, Francisco Tomaz Meneses de; Martins, Gabriela Joca; Silva, Guilherme Diogo; Lin, Katia; Pinto, Lécio Figueira; Santos, Mara Lúcia Schimtz Ferreira; Gonçalves, Marcus Vinícius Magno; Krueger, Mariana Braatz; Haziot, Michel Elyas Jung; Barsottini, Orlando Graziani Povoas; Nascimento, Osvaldo José Moreira do; Nóbrega, Paulo Ribeiro; Proveti, Priscilla Mara; Castilhos, Raphael Machado do; Daccach, Vanessa; Glehn, Felipe von.
Affiliation
  • Dutra, Lívia Almeida; Hospital Israelita Albert Einstein. Instituto do Cérebro. São Paulo. BR
  • Silva, Pedro Victor de Castro; Hospital Israelita Albert Einstein. Instituto do Cérebro. São Paulo. BR
  • Ferreira, João Henrique Fregadolli; Hospital Israelita Albert Einstein. Instituto do Cérebro. São Paulo. BR
  • Marques, Alexandre Coelho; Hospital Israelita Albert Einstein. Instituto do Cérebro. São Paulo. BR
  • Toso, Fabio Fieni; Hospital Israelita Albert Einstein. Instituto do Cérebro. São Paulo. BR
  • Vasconcelos, Claudia Cristina Ferreira; Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. BR
  • Brum, Doralina Guimarães; Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Neurologia. Botucatu. BR
  • Pereira, Samira Luisa dos Apóstolos; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Adoni, Tarso; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Rocha, Leticia Januzi de Almeida; Universidade Federal de Alagoas. Hospital Universitário. Maceió. BR
  • Sampaio, Leticia Pereira de Brito; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Sousa, Nise Alessandra de Carvalho; Universidade Federal do Amazonas. Manaus. BR
  • Paolilo, Renata Barbosa; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Pizzol, Angélica Dal; Hospital Moinhos de Vento. Departamento de Neurologia. Porto Alegre. BR
  • Costa, Bruna Klein da; Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. BR
  • Disserol, Caio César Diniz; Universidade Federal do Paraná. Hospital das Clínicas. Curitiba. BR
  • Pupe, Camila; Universidade Federal Fluminense. Niterói. BR
  • Valle, Daniel Almeida do; Hospital Pequeno Príncipe. Curitiba. BR
  • Diniz, Denise Sisterolli; Universidade Federal de Goiás. Goiânia. BR
  • Abrantes, Fabiano Ferreira de; Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. BR
  • Schmidt, Felipe da Rocha; Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. BR
  • Cendes, Fernando; Universidade Estadual de Campinas. Campinas. BR
  • Oliveira, Francisco Tomaz Meneses de; Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. São Paulo. BR
  • Martins, Gabriela Joca; Hospital Geral de Fortaleza. Fortaleza. BR
  • Silva, Guilherme Diogo; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Lin, Katia; Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. BR
  • Pinto, Lécio Figueira; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Santos, Mara Lúcia Schimtz Ferreira; Hospital Pequeno Príncipe. Curitiba. BR
  • Gonçalves, Marcus Vinícius Magno; Universidade da Região de Joinville. Joinville. BR
  • Krueger, Mariana Braatz; Hospital Infantil Albert Sabin. Fortaleza. BR
  • Haziot, Michel Elyas Jung; Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. São Paulo. BR
  • Barsottini, Orlando Graziani Povoas; Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. BR
  • Nascimento, Osvaldo José Moreira do; Universidade Federal Fluminense. Niterói. BR
  • Nóbrega, Paulo Ribeiro; Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. BR
  • Proveti, Priscilla Mara; Universidade de Brasília. Faculdade de Medicina. Brasília. BR
  • Castilhos, Raphael Machado do; Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Porto Alegre. BR
  • Daccach, Vanessa; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto. BR
  • Glehn, Felipe von; Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. BR
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;82(7): s00441788586, 2024. tab, graf
Article de En | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1568865
Bibliothèque responsable: BR1.1
ABSTRACT
Abstract Background Autoimmune encephalitis (AIE) is a group of inflammatory diseases characterized by the presence of antibodies against neuronal and glial antigens, leading to subacute psychiatric symptoms, memory complaints, and movement disorders. The patients are predominantly young, and delays in treatment are associated with worse prognosis. Objective With the support of the Brazilian Academy of Neurology (Academia Brasileira de Neurologia, ABN) and the Brazilian Society of Child Neurology (Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil, SBNI), a consensus on the diagnosis and treatment of AIE in Brazil was developed using the Delphi method. Methods A total of 25 panelists, including adult and child neurologists, participated in the study. Results The panelists agreed that patients fulfilling criteria for possible AIE should be screened for antineuronal antibodies in the serum and cerebrospinal fluid (CSF) using the tissue-based assay (TBA) and cell-based assay (CBA) techniques. Children should also be screened for anti-myelin oligodendrocyte glucoprotein antibodies (anti-MOG). Treatment should be started within the first 4 weeks of symptoms. The first-line option is methylprednisolone plus intravenous immunoglobulin (IVIG) or plasmapheresis, the second-line includes rituximab and/or cyclophosphamide, while third-line treatment options are bortezomib and tocilizumab. Most seizures in AIE are symptomatic, and antiseizure medications may be weaned after the acute stage. In anti-N-methyl-D-aspartate receptor (anti-NMDAR) encephalitis, the panelists have agreed that oral immunosuppressant agents should not be used. Patients should be evaluated at the acute and postacute stages using functional and cognitive scales, such as the Mini-Mental State Examination (MMSE), the Montreal Cognitive Assessment (MoCA), the Modified Rankin Scale (mRS), and the Clinical Assessment Scale in Autoimmune Encephalitis (CASE). Conclusion The present study provides tangible evidence for the effective management of AIE patients within the Brazilian healthcare system.
RESUMO
Resumo Antecedentes Encefalites autoimunes (EAIs) são um grupo de doenças inflamatórias caracterizadas pela presença de anticorpos contra antígenos neuronais e gliais, que ocasionam sintomas psiquiátricos subagudos, queixas de memória e distúrbios anormais do movimento. A maioria dos pacientes é jovem, e o atraso no tratamento está associado a pior prognóstico. Objetivo Com o apoio da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNI), desenvolvemos um consenso sobre o diagnóstico e o tratamento da EAIs no Brasil utilizando a metodologia Delphi. Métodos Um total de 25 especialistas, incluindo neurologistas e neurologistas infantis, foram convidados a participar. Resultados Os especialistas concordaram que os pacientes com critérios de possíveis EAIs devem ser submetidos ao rastreio de anticorpos antineuronais no soro e no líquido cefalorraquidiano (LCR) por meio das técnicas de ensaio baseado em tecidos (tissue-based assay, TBA, em inglês) e ensaio baseado em células (cell-based assay, CBA, em inglês). As crianças também devem ser submetidas ao rastreio de de anticorpo contra a glicoproteína da mielina de oligodendrócitos (anti-myelin oligodendrocyte glycoprotein, anti-MOG, em inglês). O tratamento deve ser iniciado dentro das primeiras 4 semanas dos sintomas, sendo as opções de primeira linha metilprednisolona combinada com imunoglobulina intravenosa (IGIV) ou plasmaférese. O tratamento de segunda linha inclui rituximabe e ciclofosfamida. Bortezomib e tocilizumab são opções de tratamento de terceira linha. A maioria das crises epilépticas nas EAIs são sintomáticas, e os fármacos anticrise podem ser desmamadas após a fase aguda. Em relação à encefalite antirreceptor de N-metil-D-aspartato (anti-N-methyl-D-aspartate receptor, anti-NMDAR, em inglês), os especialistas concordaram que agentes imunossupressores orais não devem ser usados. Os pacientes devem ser avaliados na fase aguda e pós-aguda mediante escalas funcionais e cognitivas, como Mini-Mental State Examination (MMSE), Montreal Cognitive Assessment (MoCA), Modified Rankin Scale (mRS), e Clinical Assessment Scale in Autoimmune Encephalitis (CASE). Conclusão Esta pesquisa oferece evidências tangíveis do manejo efetivo de pacientes com EAIs no sistema de saúde Brasileiro.
Mots clés

Texte intégral: 1 Indice: LILACS Pays comme sujet: America do sul / Brasil langue: En Texte intégral: Arq Neuropsiquiatr / Arq. neuropsiquiatr / Arq. neuropsiquiatr. (Online) / Arquivos de neuro-psiquiatria (Impresso) Thème du journal: NEUROLOGIA / PSIQUIATRIA Année: 2024 Type: Article

Texte intégral: 1 Indice: LILACS Pays comme sujet: America do sul / Brasil langue: En Texte intégral: Arq Neuropsiquiatr / Arq. neuropsiquiatr / Arq. neuropsiquiatr. (Online) / Arquivos de neuro-psiquiatria (Impresso) Thème du journal: NEUROLOGIA / PSIQUIATRIA Année: 2024 Type: Article