50 minutos, crença e convençao: discutindo a constância do tempo da sessao / 50 minutes, belief and convention: discussing the constancy of time of the session
Rev. bras. psicanál
; 28(3): 497-508, 1994.
Article
de Pt
| LILACS
| ID: lil-169094
Bibliothèque responsable:
BR396.3
RESUMO
No parágrafo inicial de seu artigo "Os instintos e suas vicissitude" Freud chama atençao para o fato que muitas idéias e conclusoes que sao apresentadas como possuindo caráter científico por terem sido deduzidas a partir de material criteriosamente observado foram, na verdade, a ele impostas. Tais idéias e conclusoes devem entao ser reconhecidas como "tendo a natureza de uma convençao". O presente trabalho toma uma dessas convençoes - a constância do tempo de duraçao da sessao - e procura problematizá-la verificando sua eficá cia, compatibilidade e integraçao com a lógica que orienta tanto a teoria de re laçoes de objeto de colorido kleiniano quanto a que define as noçoes de setting e tranferência segundo esta mesma teoria. É ressaltado no texto o papel fundante da continuidade da postura interpretativa do analista (que inclui, com conven çao, um tempo fixo de duraçao para a sessao) e do ritmo que esta cria enquanto elemento organizador e revelador das características da relaçao intersubjetiva. Uma vinheta clínica referente a uma sessao com paciente psicótico é usada para ilustrar estas concepçoes. Na sua conclusao o autor sugere que, dentro do campo delineado pela teoria descrita (relaçao de objeto, a constância da duraçao da sessao nao é uma prática arbitrária, uma vez que ela se torna um dos elementos estruturais que possibilita a apreensao, pelo viés psicanalítico, do sentido da relaçao estabelecida pela dupla
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Indice:
LILACS
Sujet Principal:
Relations entre professionnels de santé et patients
/
Psychanalyse
/
Psychothérapie analytique
Limites du sujet:
Humans
langue:
Pt
Texte intégral:
Rev. bras. psicanál
Thème du journal:
PSIQUIATRIA
Année:
1994
Type:
Article