Uso de álcool e drogas por estudantes de medicina da Unesp / Alcohol and drug use by Unesp medical students
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.)
;
21(2): 95-100, abr.-jun. 1999. tab
Article
Dans Portugais
| LILACS
| ID: lil-251599
RESUMO
Introdução:
O objetivo deste trabalho foi analisar a prevalência do uso de drogas por estudantes da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp, comparada com oito escolas médicas paulistas (uso na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias). A pesquisa foi realizada entre 1994 e 1995, com 5.227 estudantes do 1§ ao 6§ ano de graduação. - Material emétodo:
Foi usado um questionário de auto-respostas, anônimo, incluindo o questionário da Organização Mundial de Saúde para levantamento de uso de drogas e álcool. Setenta e um por cento (3725) dos alunos responderam ao mesmo, e destes, 421 eram de Botucatu -Resultados:
Não houve diferenças estatisticamente significantes entre escolas e, nos 30 dias anteriores ao preenchimento do questionário, a prevalência do uso de drogas para os estudantes de Botucatu foi a seguinte, com a variação entre outras escolas mostrada entre parênteses álcool 50 por cento (42-50 por cento); tabaco 7 por cento (7-13 por cento); solventes 8 por cento (7-12 por cento); maconha 6 por cento (6-16 por cento); benzodiazepínicos (BZD) 3 por cento (2-9 por cento); cocaína 0,5 por cento (0,2-4 por cento); anfetaminas 1 por cento (0-1 por cento). Embora tenha se encontrado um uso crescente de todas as drogas do 1§ ao 6§ ano, e em especial os BZD, os estudantes não aprovam este uso. A análise de regressão logística indicou que o uso de álcool e drogas foi favorecido por a) por ser homem; b) perder aulas sem razão e referir ou ter muito tempo livre nos finais de semana; e c) ter uma atitude favorável em relação ao uso de álcool e drogas. Diferentemente de outras escolas, na Unesp não houve diferenças estatisticamente significantes de gênero em relação ao uso de tranquilizantes. No entanto, as mulheres iniciam uso mais precocemente e o fazem mais frequentemente. Também as mulheres já faziam uso de maconha antes de entrar para a faculdade (30 por cento mulheres X 10 por cento homens), o contrário ocorrendo com solventes (50 por cento homens X 2 por cento mulheres), sendo essas diferenças estatisticamente significantes -Conclusões:
Embora a pesquisa tenha focalizado o uso (não abuso ou dependência), os resultados sugerem a necessidade de as universidades estabelecerem uma política clara de orientação sobre uso de drogas e álcool para os estudantes, incluindo mudanças curriculares e programas de prevenção
Texte intégral:
Disponible
Indice:
LILAS (Amériques)
Sujet Principal:
Étudiant médecine
/
Consommation d'alcool
/
Substances illicites
Type d'étude:
Facteurs de risque
langue:
Portugais
Texte intégral:
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.)
Thème du journal:
Psychiatrie
Année:
1999
Type:
Article
Pays d'affiliation:
Brésil
Documents relatifs à ce sujet
MEDLINE
...
LILACS
LIS