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Infecçäo fulminante pós-esplenectomia / Overwhelming postsplenectomy infection
Marques, Ruy Garcia; Petroianu, Andy.
Affiliation
  • Marques, Ruy Garcia; Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Cirurgia Geral. Rio de Janeiro. BR
  • Petroianu, Andy; Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Departamento de Cirurgia. Belo Horizonte. BR
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;40(1): 47-54, Jan.-Mar. 2003.
Article de Pt | LILACS | ID: lil-347612
Bibliothèque responsable: BR1.1
RESUMO
RACIONAL A esplenectomia, em qualquer faixa etária e por qualquer indicaçäo, aumenta o risco de morte por infecçäo fulminante.

OBJETIVO:

Avaliar a definiçäo, a etiologia, a incidência, os fatores de risco e a profilaxia da infeçäo fulminante pós-esplenectomia, bem como os métodos existentes para preservaçäo de tecido esplênico quando a esplenectomia total faz-se necessária.

MÉTODO:

Revisäo bibliográfica.

RESULTADOS:

Os agentes etiológicos mais freqüentemente encontrados nesse quadro séptico säo Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenza e tipo B, e Neisseria meningitidis. Outras bactérias, como Escherichia coli, Streptococcus b-hemolítico, Staphylococcus aureus e Pseudomonas sp, também representam risco significativo. Similarmente, grande variedade de agentes, incluindo outros microrganismos entéricos Gram-negativos e patógenos näo-bacterianos, também é relatada esporadicamente. A profilaxia situa-se em três categorias principais educaçäo dos pacientes, imunoprofilaxia e quimioprofilaxia. Contudo, essas medidas näo säo suficientes para debelar o grande risco de desenvolvimento dessa enfermidade. Quando a esplenectomia total for necessária, o auto-implante esplênico heterotópico parece constituir a única alternativa para preservaçäo de tecido esplênico. Estudos clínicos e experimentais têm mostrado que, após um período de regeneraçäo, desenvolve-se tecido esplênico viável, com características estruturais similares a um baço normal e com preservaçäo da funçäo imune esplênica.

CONCLUSÕES:

Com a caracterizaçäo mais detalhada da infecçäo fulminante pós-esplenectomia, a indicaçäo para esplenectomia total, tanto no trauma, como em diversas enfermidades, vem nitidamente decrescendo. Métodos profiláticos foram desenvolvidos visando à minimizaçäo dos efeitos dessa grave enfermidade. Muitas pesquisas vêm tentando determinar o grau de imunocompetência que o enxerto esplênico autógeno pode prover ao hospedeiro, em resposta à invasäo bacteriana.
Sujet(s)
Texte intégral: 1 Indice: LILACS Sujet Principal: Complications postopératoires / Splénectomie / Sepsie Type d'étude: Etiology_studies / Risk_factors_studies Limites du sujet: Humans langue: Pt Texte intégral: Arq. gastroenterol Thème du journal: GASTROENTEROLOGIA Année: 2003 Type: Article
Texte intégral: 1 Indice: LILACS Sujet Principal: Complications postopératoires / Splénectomie / Sepsie Type d'étude: Etiology_studies / Risk_factors_studies Limites du sujet: Humans langue: Pt Texte intégral: Arq. gastroenterol Thème du journal: GASTROENTEROLOGIA Année: 2003 Type: Article