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Proteinúria nas síndromes hipertensivas da gestação: prognóstico materno e perinatal / Proteinuria in hypertensive syndrome of pregnancy: maternal and perinatal outcome
Coelho, Tarcísio Mota; Martins, Marília da Glória; Viana, Eder; Mesquita, Maria Rita de Sousa; Camano, Luiz; Sass, Nelson.
  • Coelho, Tarcísio Mota; s.af
  • Martins, Marília da Glória; s.af
  • Viana, Eder; s.af
  • Mesquita, Maria Rita de Sousa; s.af
  • Camano, Luiz; s.af
  • Sass, Nelson; s.af
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; 50(2): 207-213, abr.-jun. 2004. tab
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-362470
RESUMO

OBJETIVO:

Avaliar o valor prognóstico da proteinúria nas gestantes com síndromes hipertensivas nos desfechos maternos e perinatais.

MÉTODOS:

Estudo transversal retrospectivo de 334 gestantes com síndromes hipertensivas que pariram no Hospital São Paulo na disciplina de Obstetrícia da UNIFESP/EPM, no período de 1° de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2002.

RESULTADOS:

Após a revisão dos prontuários, as pacientes foram divididas em quatro grupos I sem proteinúria (n-203), II com proteinúria de 0,3 a 1g (n-39), III de 1 a 2g (n-45) e grupo IV de 2g ou mais (n-47). Na ausência da proteinúria houve um caso de descolamento prematuro da placenta. Com proteinúria observou-se desfechos maternos adversos, com a presença das complicações, proporcional à elevação da proteinúria, sendo a síndrome HELLP a mais freqüente com 30,5 por cento (40/131) seguida da eclâmpsia com 3,8 por cento (5/131), DPP 3,01 por cento (4/131) e insuficiência renal 0,7 por cento (1/131). Foi constatado um óbito materno nesse grupo, perfazendo-se o CMM de 763100.000/n.v. Em relação aos desfechos perinatais, no grupo sem proteinúria não houve elevação dos efeitos adversos. Na presença da proteinúria e a elevação dos seus níveis observou-se pior prognóstico perinatal com os seguintes indicadores aumento da prematuridade (62,2 por cento vs 11,5 por cento), recém-nascidos com peso < 2500g (6,5 por cento vs 1,5 por cento), Apgar < 7 no 5° minuto (30,4 por cento vs 3,5 por cento), restrição de crescimento intra-útero (41,9 por cento vs 6,5 por cento), cuidados intensivos na unidade neonatal (59,8 por cento vs 15,5 por cento), natimortos (14,4 por cento vs 1,4 por cento), e óbitos neonatais (6,1 por cento vs 0,98 por cento). O coeficiente de mortalidade perinatal foi maior com proteinúria (175 vs 19,7) e, quando > 2g (297,8 vs 19,7).

CONCLUSÕES:

A presença da proteinúria e a elevação dos seus níveis, aumentaram as complicações maternas, principalmente a síndrome HELLP e eclâmpsia. Observou-se incidência de complicações perinatais com elevação significativamente maior da prematuridade, recém-nascidos com Apgar < 7, peso < 2500g, CIUR, natimortos e óbitos neonatais.
Sujets)
Texte intégral: Disponible Indice: LILAS (Amériques) Sujet Principal: Protéinurie / Issue de la grossesse / Hypertension artérielle gravidique Type d'étude: Etude diagnostique / Etude d'étiologie / Étude observationnelle / Étude de prévalence / Étude pronostique Limites du sujet: Adulte / Femelle / Humains / Mâle / Nouveau-né / Grossesse Pays comme sujet: Amérique du Sud / Brésil langue: Portugais Texte intégral: Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) Thème du journal: Educa‡Æo em Sa£de / GestÆo do Conhecimento para a Pesquisa em Sa£de / Médicament Année: 2004 Type: Article

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