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Eficácia analgésica da dexmedetomidina comparada ao sufentanil em cirurgias intraperitoneais: estudo comparativo / Analgesic efficacy of dexmedetomidine as compared to sufentanil in intraperitoneal surgeries: comparative study
Marangoni, Marco Aurélio; Castiglia, Yara Marcondes Machado; Medeiros, Tiago Pechutti.
  • Marangoni, Marco Aurélio; Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Anestesiologia. Botucatu. BR
  • Castiglia, Yara Marcondes Machado; Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Sociedade Brasileira de Anestesiologia. CET. Botucatu. BR
  • Medeiros, Tiago Pechutti; Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Sociedade Brasileira de Anestesiologia. CET. Botucatu. BR
Rev. bras. anestesiol ; 55(1): 19-27, jan.-fev. 2005. tab, graf
Article Dans Portugais, Anglais | LILACS | ID: lil-393568
RESUMO
JUSTIFICATIVA E

OBJETIVOS:

A dexmedetomidina, agonista alfa2-adrenérgico com especificidade alfa1alfa2 11620, não determina depressão respiratória, sendo utilizada no intra-operatório como sedativo e analgésico. Esse fármaco tem sido empregado com os opióides em anestesia de procedimentos com elevado estímulo doloroso, como os abdominais intraperitoneais, não havendo referências sobre seu uso como analgésico único. Comparou-se a dexmedetomidina ao sufentanil em procedimentos intraperitoneais, de pacientes com mais de 60 anos de idade.

MÉTODO:

Foram estudados 41 pacientes divididos aleatoriamente em dois grupos GS (n = 21), que recebeu sufentanil, e GD (n = 20), dexmedetomidina, ambos na indução e manutenção da anestesia. Os pacientes receberam etomidato (GS e GD) com midazolam (GD) na indução, isoflurano e óxido nitroso na manutenção da anestesia. Foram avaliados os atributos hemodinâmicos (pressão arterial média e freqüência cardíaca), tempos de despertar e de extubação ao final da anestesia, locais onde os pacientes foram extubados - sala de operação (SO) ou sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), tempo de permanência na SRPA, necessidade de analgesia suplementar e antiemético na SRPA, complicações apresentadas na SO e SRPA, índice de Aldrete-Kroulik na alta da SRPA e a necessidade de máscara de oxigênio na alta da SRPA.

RESULTADOS:

Não houve diferença quanto à estabilidade hemodinâmica e GD apresentou menor tempo de permanência na SRPA e menor necessidade de máscara de oxigênio na alta da SRPA.

CONCLUSÕES:

A dexmedetomidina pode ser utilizada como analgésico isolado em operações intraperitoneais em pacientes com mais de 60 anos, determinando estabilidade hemodinâmica semelhante à do sufentanil, com melhores características de recuperação.
Sujets)
Texte intégral: Disponible Indice: LILAS (Amériques) Sujet Principal: Sufentanil / Agonistes alpha-adrénergiques / Dexmédétomidine / Relation dose-effet des médicaments / Pression artérielle / Rythme cardiaque / Adjuvants des anesthésiques Type d'étude: Essai clinique contrôlé Limites du sujet: Adulte très âgé / Femelle / Humains / Mâle langue: Anglais / Portugais Texte intégral: Rev. bras. anestesiol Thème du journal: Anesthésiologie Année: 2005 Type: Article Pays d'affiliation: Brésil Institution/Pays d'affiliation: Universidade Estadual Paulista/BR

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