Fatores de risco para doença trofoblástica gestacional persistente / Risk factors for persistent gestational trophoblastic disease
Rev. bras. ginecol. obstet
;
27(6): 331-339, jun. 2005. tab
Article
Dans Portugais
| LILACS
| ID: lil-417446
RESUMO
OBJETIVOS:
avaliar o impacto dos fatores de riscos na evolução para doença trofoblástica gestacional persistente (DTGP) e selecionar grupos de pacientes para seguimento intensivo e os que poderiam se beneficiar de quimioterapia profilática.MÉTODOS:
foram incluídas prospectivamente 214 pacientes com diagnóstico de mola hidatiforme completa (MHC) submetidas a esvaziamento uterino no período de 1980 a 2001. Todas as pacientes foram seguidas semanalmente com avaliação clínica e dosagem de bHCG. Consideramos como DTGP as pacientes que necessitaram tratamento adicional além do esvaziamento uterino para a resolução do caso. Foram analisados parâmetros epidemiológicos (idade, antecedentes obstétricos, raça e tipagem sanguínea) bem como indicadores de volume e agressividade da doença (volume uterino, presença de cistos teca-luteínicos e dosagem sérica de betaHCG). Os diversos fatores de risco foram avaliados isoladamente e em conjunto, sendo o risco expresso em odds ratio (OR).RESULTADOS:
dentre os fatores epidemiológicos e características pessoais apenas a ausência do fator Rh foi significante (com OR de 2,3). Todos os sinais indicativos de hiperplasia do trofoblasto, representados pela altura uterina maior que a esperada para a idade gestacional, o volume uterino estimado pela ultra-sonografia, a presença de cistos teca-luteínicos e a dosagem sérica elevada de bHCG, estiveram associados ao risco de DTGP. A presença de pelo menos um destes achados mostrou sensibilidade de 82 por cento e valor preditivo positivo de 35,1 por cento (OR 4,8). A regressão logística identificou os parâmetros altura uterina maior que o esperado para a idade gestacional e os níveis séricos de betaHCG como fatores de risco para DTGP com OR de 4,1 e 5,5, respectivamente.CONCLUSÕES:
os sinais de hiperplasia do trofoblasto apresentam boa sensibilidade na predição de DTGP, no entanto o baixo valor preditivo positivo impede que se empreguem estes fatores para selecionar pacientes que não necessitariam de seguimento na forma realizada atualmente e impede também a seleção com precisão de casos com indicação de quimioterapia profilática.
Texte intégral:
Disponible
Indice:
LILAS (Amériques)
Sujet Principal:
Choriocarcinome
/
Môle hydatiforme
/
Facteurs de risque
/
Tumeurs trophoblastiques
Type d'étude:
Etude d'étiologie
/
Étude observationnelle
/
Étude pronostique
/
Facteurs de risque
Limites du sujet:
Adolescent
/
Adulte
/
Femelle
/
Humains
/
Grossesse
langue:
Portugais
Texte intégral:
Rev. bras. ginecol. obstet
Thème du journal:
Gynécologie
/
Obstétrique
Année:
2005
Type:
Article
Pays d'affiliation:
Brésil
Institution/Pays d'affiliation:
Universidade Estadual de São Paulo/BR
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