Impacto do acoplamento de máscara facial sobre a oxigenação / Oxygenation: the impact of face mask coupling
Rev. bras. anestesiol
; Rev. bras. anestesiol;55(5): 500-507, set.-out. 2005. graf
Article
de Pt
| LILACS
| ID: lil-422168
Bibliothèque responsable:
BR14.1
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
As diferentes técnicas de oxigenação existentes têm o objetivo de produzir desnitrogenização prévia ao período de apnéia durante a indução. A principal razão em que a concentração inspirada de oxigênio (CIO2) não atinge 100 por cento é a falta de acoplamento adequado da máscara facial, permitindo a entrada de ar ambiente. Embora os anestesiologistas conheçam este princípio, nem todos o aplicam corretamente, facilitando a entrada de ar no fluxo de gases frescos (FGF) e, conseqüentemente, diluindo a CIO2. Este estudo procurou avaliar comparativamente, através da variação da CEO2, (concentração expirada de O2), a eficácia da técnica de oxigenação com máscara facial, nas condições habitualmente empregadas pelos anestesiologistas, simulando situações de vazamentos progressivos.MÉTODO:
Foram estudadas as CEO2 de 15 voluntários, estado físico ASA I, submetidos à técnica de oxigenação com oito respirações profundas (capacidade vital) em 60s com fluxo de gás fresco de 10 L.min-¹. A máscara facial foi bem acoplada com CIO2 de 100 por cento (Ac100), ou variando de 50 por cento a 90 por cento (Ac50; Ac60; Ac70; Ac80; Ac90); máscara acoplada pela gravidade e CIO(2)100 por cento (Grav) e máscara a 1 cm da face e CIO2 a 100 por cento (Afast). A CEO2 foi registrada em intervalos de 10s até 60s. Nos testes estatísticos p < 0,05 foi considerado significativo.RESULTADOS:
A CEO2 aumentou em todos os grupos (p < 0,001), mas somente o grupo Ac100 atingiu valores próximos do ideal (82,20 - 87). Comparando-se as CEO2 atingidas no final de 60s, observou-se diferença estatística significativa entre as técnicas Ac100 e Grav (82,20 e 65,87), mostrando que a utilização da máscara acoplada apenas pela gravidade não produziu oxigenação adequada. Não houve diferença significativa entre os grupos Grav e Ac70 (65,87 e 62,67) em todos momentos estudados, sugerindo que a técnica do acoplamento pela gravidade simula aos 60s, uma CIO2 de 70 por cento. A CEO2 média do grupo Afast atingiu valor de 47,20, que mostra que essa técnica pode ser associada a risco inaceitável de hipoxemia.CONCLUSÕES:
Houve aumento progressivo da CEO2 em todos os grupos estudados, embora com redução da eficácia da técnica de oxigenação devida às várias situações de não acoplamento adequado...
Texte intégral:
1
Indice:
LILACS
Sujet Principal:
Oxygène
/
Soins préopératoires
/
Masques laryngés
Limites du sujet:
Humans
langue:
Pt
Texte intégral:
Rev Bras Anestesiol
/
Rev. bras. anestesiol
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Rev. bras. anestesiol. (Online)
/
Revista brasileira de anestesiologia (Impresso)
Thème du journal:
ANESTESIOLOGIA
Année:
2005
Type:
Article