Raça, doença e saúde publica no Brasil: um debate sobre o pensamento higienista do século XIX / Race, disease and public health in Brasil: a debate about the hygienist thought of the XIX century
In. Maio, Marcos Chor; Santos, Ricardo Ventura. Raça como questão: história, ciência e identidades no Brasil. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 2010. p.51-82, tab, graf.
Monographie
Dans Portugais
| LILACS
| ID: lil-563921
RESUMO
Reflexão sobre as relações entre medicina, saúde pública e racismo no Brasil, baseada na discussão do capítulo 'Febre amarela', que faz parte do livro 'Cidade Febril', do historiador Sidney Chalhoub. Chalhoub argumenta que na segunda metade do século XIX emergiram políticas de saúde pública racializadas - como o combate à febre amarela, que atingia mais os imigrantes brancos, em detrimento do controle da tuberculose, prevalecia entre negros-, o que denotaria a engenhosidade dos higienistas brasileiros. Estes manteriam o discurso iluminista de perfectibilidade humana com base na noção de meio ambiente, mas, no plano da ação, sustentariam um perspectiva calcada na naturalização das assimetrias raciais. Assume-se aqui a posição distinta daquela de Chalhoub, sugerindo-se que entre a segunda metade do século XIX e as dua primeiras décadas do século XX prevaleceu, inclusive após a entrada em cena dos princípios da bacteriologia e da microbiologia, o ideário ambientalista, inspirado em parte na matriz neo-hipocrática, particularmente no que tange à recusa a chaves explicativas de natureza racial. Trata-se de um debate historiográfico que envolve raça, natureza, história, escravidão, doenças e políticas da saúde.
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Indice:
LILAS (Amériques)
Sujet Principal:
Prejugé
/
Fièvre jaune
/
Santé publique
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/
Émigrants et immigrants
/
Politique de santé
/
Histoire de la médecine
Pays comme sujet:
Amérique du Sud
/
Brésil
langue:
Portugais
Année:
2010
Type:
Monographie
Institution/Pays d'affiliation:
Fundação Oswaldo Cruz/BR
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