Frequência de parasitos em alfaces (lactuca sativa) consumidas em restaurantes self-service de porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil / Frequency of parasites on lettuce (lactuca sativa) consumed in self-service restaurants of Port Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil
Rev. patol. trop
;
42(3): 323-330, 2013. tab
Article
Dans Portugais
| LILACS
| ID: lil-743474
RESUMO
O consumo de vegetais frescos é uma via de infecção por enteroparasitos. Vários trabalhos constataram a contaminação de hortaliças destinadas ao consumo de seres humanos. Este estudo avaliou os procedimentos de higienização e a presença de estruturas parasitárias e/ou sujidades em alfaces servidas em restaurantes self-service de Porto Alegre-RS. Foram analisadas, pelo método de sedimentação espontânea, 90 amostras de alface (45 antes e 45 após a higienização), provenientes de 15 restaurantes. Cada amostra, constituída por 20 a 25 folhas grandes de alface, foi separada e embalada em sacos plásticos de primeiro uso pelo funcionário responsável pela higienização em cada estabelecimento. Os procedimentos de higienização dos estabelecimentos participantes foram avaliados por meio de questionário epidemiológico. Foram encontradas larvas e adultos de nematódeos de vida livre (21/45) e fragmentos de insetos (17/45) nas amostras não higienizadas e, naquelas prontas para consumo, fragmentos de insetos (7/45) e oocistos não esporulados (3/45). Sanitizantes à base de cloro eram os mais utilizados pelos restaurantes (10/15), mas três estabelecimentos utilizavam apenas água corrente. Embora nenhuma estrutura parasitária patogênica tenha sido identificada, concluiu-se que as medidas de higienização adotadas na sanitização das hortaliças foram pouco eficientes, pois 20 por cento (9/45) das amostras de alface apresentaram falhas no processo de higienização...
ABSTRACT
O consumo de vegetais frescos é uma via de infecção por enteroparasitos. Vários trabalhos constataram a contaminação de hortaliças destinadas ao consumo de seres humanos. Este estudo avaliou os procedimentos de higienização e a presença de estruturas parasitárias e/ou sujidades em alfaces servidas em restaurantes self-service de Porto Alegre-RS. Foram analisadas, pelo método de sedimentação espontânea, 90 amostras de alface (45 antes e 45 após a higienização), provenientes de 15 restaurantes. Cada amostra, constituída por 20 a 25 folhas grandes de alface, foi separada e embalada em sacos plásticos de primeiro uso pelo funcionário responsável pela higienização em cada estabelecimento. Os procedimentos de higienização dos estabelecimentos participantes foram avaliados por meio de questionário epidemiológico. Foram encontradas larvas e adultos de nematódeos de vida livre (21/45) e fragmentos de insetos (17/45) nas amostras não higienizadas e, naquelas prontas para consumo, fragmentos de insetos (7/45) e oocistos não esporulados (3/45). Sanitizantes à base de cloro eram os mais utilizados pelos restaurantes (10/15), mas três estabelecimentos utilizavam apenas água corrente. Embora nenhuma estrutura parasitária patogênica tenha sido identificada, concluiu-se que as medidas de higienização adotadas na sanitização das hortaliças foram pouco eficientes, pois 20% (9/45) das amostras de alface apresentaram falhas no processo de higienização...
Texte intégral:
Disponible
Indice:
LILAS (Amériques)
Sujet Principal:
Arthropodes
/
Légumes
/
Hygiène Alimentaire
/
Lactuca
/
Eucaryotes
/
Nematoda
Type d'étude:
Étude de dépistage
Limites du sujet:
Humains
Pays comme sujet:
Amérique du Sud
/
Brésil
langue:
Portugais
Texte intégral:
Rev. patol. trop
Thème du journal:
Médecine tropicale
/
Pathologie
Année:
2013
Type:
Article
Pays d'affiliation:
Brésil
Institution/Pays d'affiliation:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul/BR
/
Universidade de São Paulo/BR
Documents relatifs à ce sujet
MEDLINE
...
LILACS
LIS