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As fronteiras (in)visíveis entre as juventudes quilombola e urbana / The borders (in) visible between the quilombola and urban youth / Las fronteras (in) visibles entre la juventud quilombola y urbanos
Silva, Roseane Amorim da; Menezes, Jaileila de Araújo.
  • Silva, Roseane Amorim da; Universidade Federal de Pernambuco. BR
  • Menezes, Jaileila de Araújo; Universidade Federal de Pernambuco. BR
Barbarói ; (52): 131-149, 2018.
Artigo em Português | BVSF, LILACS | ID: biblio-1017054
RESUMO
No presente estudo podem ser observados alguns aspectos que emergem dos encontros entre os/as jovens rurais quilombolas e jovens urbanos/as. Através dos/as quilombolas buscou-se conhecer como acontecem esses encontros. Os/as quilombolas fazem parte de uma pesquisa realizada em duas comunidades, localizadas na área rural do município de Garanhuns/PE, cujos nomes são Castainho e Estivas. A pesquisa foi realizada em dois momentos: no primeiro aconteceu a observação participante nas comunidades, em seguida 20 entrevistas semiestruturadas com os/as jovens. Os dados construídos foram analisados a partir da interseccionalidade de gênero, raça e classe social. Foi visto que os/as jovens da cidade frequentam as comunidades quilombolas, principalmente nos finais de semana, onde têm práticas de lazer. Os/as jovens quilombolas frequentam a área urbana com finalidades diversas: estudos, trabalho, festas. Percebe-se que esse encontro entre as juventudes no contexto quilombola, muitas vezes, é atravessado por situações de opressão e desigualdades. Os/as jovens urbanos fazem uso do território quilombola sem restrições, ligam som em alto volume, bebem, escolhem o lugar do bar onde querem ficar, o mesmo não acontece quando os/as quilombolas rurais estão na cidade. As relações desiguais de classe, raça e gênero são marcadas no próprio território quilombola, a exemplo dos/as jovens urbanos que frequentam as comunidades, mas não se "misturam" com as pessoas de lá. Considera-se importante observar essa realidade, uma vez que buscou-se compreender as vivências dos/as jovens no intuito de visibilizar limites e possibilidades que circunscrevem a vida das juventudes.(AU)
ABSTRACT
In the present study, we observed some aspects that emerge from the encounters between the young rural quilombolas and the urban ones. Through the quilombolas young we seek to know how these encounters happen. Quilombolas are part of a survey conducted in two communities, located in the rural area of the municipality of Garanhuns / PE, whose names are Castainho and Estivas. The research was carried out in two moments: in the first we did participant observation in the communities, then 20 semi-structured interviews with the young people. The constructed data were analyzed from the intersectionality of gender, race and social class. We have seen that young urban people attend quilombola communities, mainly on weekends, where they have leisure practices. The quilombolas young attend the urban area with different purposes: studies, work, parties. We realize that this encounter between the youths in the quilombola context, is often crossed by situations of oppression and inequalities. Urban young people make use of quilombola territory without restrictions, turn on loud music, drink, choose the place of the bar where they want to stay, the same does not happen when quilombolas are in the city. The unequal relations of class, race and gender are marked in the Quilombola itself, like the urban youths who frequent the communities, but do not "mix" with the people there. We consider it important to observe this reality, since we seek to understand the experiences of young people in order to visualize limits and possibilities that circumscribe the life of youth.(AU)
RESUMEN
En el presente estudio, podemos observar algunos aspectos que emergen de los encuentros entre rural y quilombola y juventud urbana. A través de quilombolas jóvenes, buscamos saber cómo ocurren estos encuentros. Los quilombolas forman parte de una investigación realizada en dos comunidades, ubicadas en el área rural de Garanhuns / PE, cuyos nombres son Castainho y Estivas. La investigación fue conducida en dos momentos: en el primero, la observación participante ocurrió en las comunidades, a continuación, 20 entrevistas semiestructuradas con los jóvenes. Los datos construidos se analizaron sobre la base de la intersección de género, raza y clase social. Se verificó que las comunidades de quilombolas frecuentes en jóvenes urbanos, principalmente los fines de semana, donde tienen actividades de ocio. Los jóvenes quilombolas frecuentan el área urbana con diferentes propósitos: estudios, trabajo, fiestas. Se percibe que este encuentro entre los jóvenes en el contexto de los quilombolas, muchas veces, es atravesado por situaciones de opresión y desigualdades. Los jóvenes urbanos usan territorio quilombola sin restricciones, conectan el sonido en alto volumen, beben, escogen el lugar donde quieren quedarse en el bar, lo mismo no ocurre cuando los quilombolas están en la ciudad. Las relaciones desiguales de clase, raza y género están marcadas en el propio territorio de Quilombola, como la juventud urbana que frecuenta las comunidades, pero no está "mezclada" con las personas allí. Se considera importante observar esta realidad, pues se ha buscado comprender las experiencias de los jóvenes, a fin de hacer visibles límites y posibilidades que circunscriban la vida de la juventud.(AU)
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Adolescente / População Negra Tipo de estudo: Pesquisa qualitativa Limite: Adolescente / Humanos Idioma: Português Revista: Barbarói Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2018 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de Pernambuco/BR

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