Your browser doesn't support javascript.
loading
A Sombra e o Mal: O paradoxo do Arquétipo Central. Um estudo da ética pela Psicologia Simbólica Junguiana / The Shadow and the Evil: The paradox of the Central Archetype. A study of ethics by Jungian Symbolic Psychology / La Sombra y el Mal: La paradoja del Arquetipo Central. Un estudio de la Ética por la Psicología Simbólica Junguiana
Byington, Carlos Amadeu B..
  • Byington, Carlos Amadeu B.; Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica.
Junguiana ; 37(1): 221-230, jan.-jun. 2019.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1020036
RESUMO
A Sombra, concebida pela Psicologia Simbólica Junguiana como a sede do Mal, é imprescindível para o processo de individuação e de humanização pelo fato de conter, fixados no seu interior, símbolos e funções fundamentais para a vida. Nesse sentido, como na parábola do filho pródigo, os símbolos e funções da Sombra merecem ser buscados mais do que os símbolos normais, pois, enquanto estes já estão sendo elaborados no caminho da plenitude e do Bem, aqueles estão fixados e alienados no caminho do Mal. Pelo fato de os símbolos da Sombra estarem dissociados devido à fixação e oferecerem resistência à elaboração, o reconhecimento da importância da Sombra e o seu confronto merecem todo o apreço dos que buscam o desenvolvimento da Consciência e da ética. Prosseguindo, o autor discorre sobre a dificuldade que Jung teve para inserir o Bem e o Mal lado a lado dentro da divindade e do Self, por desconhecer, até a década de 1950, que o Ego da Consciência e o Ego da Sombra são o produto da elaboração simbólica coordenada pelo Arquétipo Central. O paradoxo ético do Arquétipo Central é que ele busca a totalidade através da atuação normal e também da patológica. A explicação do paradoxo é que o Arquétipo Central almeja acima de tudo impulsionar a vida, seja através do Bem ou do Mal e, ao mesmo tempo em que expressa o Mal, propicia o resgate dos símbolos e funções nele contidos através da função estruturante da ética.
ABSTRACT
Based on the concepts of fixation and defense from psychoanalysis, which he considers always pathological, the author conceives the shadow as bigender and as the expression of defenses and fixated symbols, as well as the source of pathology and of evil in the individual and cultural Self. In this sense, just as in the parable of the Prodigal Son, the shadow must be carefully considered because, while the symbols normally elaborated and cherished in consciousness pave the way towards good and self-realization, those fixated in the shadow are the path of alienation and of evil. Because they are despised and offer resistance to elaboration, the recognition of the importance of the shadow and its confrontation deserve the respect of those who search the development of consciousness.
RESUMEN
La Sombra, concebida por la Psicología Simbólica Junguiana como la sede del Mal, es imprescindible para el proceso de individuación y de humanización por el hecho de contener, fijados en su interior, símbolos y funciones fundamentales para la vida. En este sentido, como en la parábola del hijo pródigo, los símbolos y funciones de la Sombra merecen ser buscados más que los símbolos normales, pues mientras que éstos ya están siendo elaborados en el camino de la plenitud y del Bien, aquéllos están fijados y alienados en el camino del Mal. Por el hecho de que los símbolos de la Sombra estén disociados debido a la fijación y ofrecer resistencia a la elaboración, el reconocimiento de la importancia de la Sombra y su confrontación merecen todo el aprecio de los que buscan el desarrollo de la Consciencia y de la ética. Prosiguiendo, el autor discurre sobre la dificultad que Jung tuvo para insertar el Bien y el Mal lado a lado dentro de la divinidad y del Self, por desconocer, hasta la década de 1950, que el Ego de la Conciencia y el Ego de la Sombra son el producto de la elaboración simbólica coordinada por el Arquetipo Central. La paradoja ética del Arquetipo Central es que ella busca la totalidad a través de la actuación normal y también de la patológica. La explicación de la paradoja es que el Arquetipo Central anhela sobre todo impulsar la vida, sea a través del Bien o del Mal y, al mismo tiempo que expresa el Mal, propicia el rescate de los símbolos y funciones en él contenidos a través de la función estructurante de la ética.

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Idioma: Português Revista: Junguiana Assunto da revista: Psicologia / Teoria Junguiana Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Idioma: Português Revista: Junguiana Assunto da revista: Psicologia / Teoria Junguiana Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil