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Paralisia laríngea na infância / Vocal Fold Paralysis in Children
Eckley, Claudia A; Duprat, André C; Carvalho, Maria F. P; Liquidato, Branca; Moreira, André F; Costa, Henrique O.
  • Eckley, Claudia A; Santa Casa de São Paulo. Departamento de Otorrinolaringologia. São Paulo. BR
  • Duprat, André C; Santa Casa de São Paulo. Departamento de Otorrinolaringologia. São Paulo. BR
  • Carvalho, Maria F. P; Santa Casa de São Paulo. Departamento de Otorrinolaringologia. São Paulo. BR
  • Liquidato, Branca; Santa Casa de São Paulo. Departamento de Otorrinolaringologia. São Paulo. BR
  • Moreira, André F; Santa Casa de São Paulo. Departamento de Otorrinolaringologia. São Paulo. BR
  • Costa, Henrique O; Santa Casa de São Paulo. Departamento de Otorrinolaringologia. São Paulo. BR
Rev. bras. otorrinolaringol ; 66(5): 500-504, Out. 2000.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1023090
RESUMO
A paralisia laríngea na infância apresenta-se de forma bastante distinta da forma como ela se apresenta nos adultos, devido às menores dimensões laríngeas e as etiologias mais relacionadas a malformações congênitas ou traumatismos de parto ou peri-natais. É a segunda causa mais freqüente de estridor no lactente, sendo imperativo um diagnóstico adequado e precoce, para garantir a patência da via aérea e evitar aspiração.

Objetivo:

Relatar a experiência do serviço no diagnóstico e tratamento deste problema, que constitui um desafio ao laringologista, e discutir as dificuldades comparando-as àquelas descritas na literatura mundial. Material e

método:

No período de julho de 1994 a fevereiro de 2000, foram diagnosticadas e acompanhadas 17 crianças (sete meninos e 10 meninas, com média de idade de 8,4 anos) com paralisia das pregas vocais em nosso Serviço. O diagnóstico foi feito pela história clínica e o exame nasofibrolaringoscópico.

Resultados:

Oito pacientes apresentavam paralisia unilateral; e nove, bilateral. A principal causa foi relacionada à correção cirúrgica de malformação cardíaca (40%), seguida de alterações congênitas ou adquiridas do sistema nervoso central (SNC) (30%). Na maioria, as crianças foram tratadas conservadoramente, sendo que três dos quatro casos submetidos à cirurgia laríngea somente foram assim tratados após no mínimo um ano de evolução. Quatro casos apresentaram regressão espontânea parcial ou total da paralisia após 15 meses de seguimento em média. O tempo médio de seguimento foi de 3,1 anos. Discussão e

conclusões:

As fibras ópticas flexíveis viabilizaram o diagnóstico não invasivo das paralisias laríngeas na infância e possibilitaram seu acompanhamento. Sempre que possível, evitamos intervenção cirúrgica nas crianças antes de seis meses a um ano de evolução, devido à chance de regressão espontânea.
ABSTRACT
Vocal fold (VF) paralysis in childhood presents in a distinctly from that of adults mostly because of the smaller size of the infantile larynx, but also because the causes are frequently related to congenital abnormalities or birth traumas. It is the second most common cause of stridor in childhood, thus it must be diagnosed and treated early and adequately to secure the airway and feeding.

Objectives:

Report the authors' experience in the diagnosis and treatment of children with uni or bilateral vocal fold paralysis comparing the difficulties encoutered to those reported in literature. Material and

methods:

Seventeen children (seven boys and 10 girls) were diagnosed and treated for VF paralysis from July,1994 to February, 2000. Diagnosis was made based on history and fibreoptic examination of the larynx and upper airways.

Results:

Eight patients presented unilateral VF paralysis and nine had bilateral paralysis. Paralysis was mostly secondary to surgical correction of congenital heart deformities (40%) followed closely by congenital or acquired central nervous system abnormalities (30%). The majority of children were treated conservatively. Three of the four patients who eventually were submitted to laryngeal surgery were only operated after a 1-year follow-up period. Four cases resolved spontaneously after a mean 15-month follow-up period. The average follow-up period was 3,1 years. Discussion and

conclusions:

Flexible endoscopy has made possible a non-invasive diagnosis and follow-up of laryngeal VF paralysis in children. Whenever possible conservative or reversible treatment should be augmented in order to allow spontaneous recovery of the vocal fold paralysis.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Paralisia das Pregas Vocais Tipo de estudo: Estudo diagnóstico Limite: Criança / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Rev. bras. otorrinolaringol Assunto da revista: Otorrinolaringologia Ano de publicação: 2000 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Santa Casa de São Paulo/BR

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