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Saúde coletiva, colonialidade e subalternidades - uma (não) agenda? / Collective health, coloniality, and subalternities - an (absent) agenda?
Gonçalves, Leandro Augusto Pires; Oliveira, Roberta Gondim de; Gadelha, Ana Giselle dos Santos; Medeiros, Thamires Monteiro de.
  • Gonçalves, Leandro Augusto Pires; Universidade Federal Fluminense. Instituto de Saúde Coletiva. Niterói. BR
  • Oliveira, Roberta Gondim de; Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro. BR
  • Gadelha, Ana Giselle dos Santos; Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro. BR
  • Medeiros, Thamires Monteiro de; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia. Macaé. BR
Saúde debate ; 43(spe8): 160-174, 2019.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1127423
RESUMO
RESUMO Neste ensaio, partimos da constatação que as instituições que compõem o campo da saúde coletiva encontram-se tensas pela entrada de 'outros' corpos nos seus cenários. Corpos 'outros' que questionam a organização institucional e a matriz que orienta o pensamento nesse campo de conhecimento. Em seguida, apresentamos as bases que sustentam essas instituições a colonialidade, como uma matriz predatória que persiste e se reatualiza na contemporaneidade; e a modernidade, como um programa de pensamento que separa, determina e institui uma hierarquia civilizacional. Tais bases expressam-se no racismo e sexismo que estruturam o Estado nacional brasileiro e atravessam a ciência que fazemos e a saúde pública, com cujas práticas nos articulamos. Ponderamos que a saúde coletiva não escapa desse caráter estrutural brasileiro; para isso, discutiremos alguns problemas fundamentais do campo, que este tem demonstrado dificuldade de ver/reconhecer. Por fim, propomos às instituições que produzem a saúde coletiva cinco apostas que devem ser feitas para reconhecer e acolher esses corpos 'outros' que agora chegam ao ensino superior e têm urgência de contrapor discursos e práticas que historicamente os subalternizam e invisibilizam.
ABSTRACT
ABSTRACT In this essay we consider that the field of Collective Health in Brazil has been composed by new social actors in the last few years. From this statement, we propose that this change in composition has produced tensions in the Collective Health institutions, because this 'new actors' have questioned the matrix of thoughts that sustains this field of knowledge. Subsequently, we present the bases that support our institutions coloniality, as a predactory matrix which re-updates itself in contemporaneity; and modernity, as a program of thought which separates, determines, and constitutes a civilizational hierarchy. We show that these bases express themselves through the racism and sexism that structures the Brazilian State, and consequently, composes science and public health and its practices. Considering that the field of Collective Health does not escape from this structural Brazilian character, we discuss some problems that such field has had difficulty to recognize. Finally, we point to the Collective Health institutions five proposals which contribute towards the reception of these 'new actors' in the field, as well as the discussions that they have brought up, which has been historically subordinate and unseen.


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Idioma: Português Revista: Saúde debate Assunto da revista: Saúde Pública / Serviços de Saúde Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Fundação Oswaldo Cruz/BR / Universidade Federal Fluminense/BR / Universidade Federal do Rio de Janeiro/BR

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